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Investimentos na segurança de PyeongChang 2018 englobam desde proteção cibernética até prevenção de ataques terroristas

Um dos assuntos que mais dominam o noticiário relacionado aos Jogos de PyeongChang de 2018, na Coreia do Sul, é a segurança. Eventos com esse porte já demanda um forte esquema de segurança, mas na Coreia do Sul o tema segurança ganha ainda mais destaque devido as ações da Coreia do Norte, que deixam toda a região e o mundo em estado de alerta. PyeongChang está apenas 80 km de distância da fronteira com a Coreia do Norte. O país vizinho vem realizando testes com mísseis e armas nucleares na península coreana, além de trocar ameaças constantemente com os Estados Unidos.

Com a aproximação dos Jogos, que começam em fevereiro, os planos de segurança vão sendo traçados e alguns detalhes sendo revelados. O Ministério da Defesa da Coréia do Sul irá utilizar cerca de 5.000 funcionários das forças armadas nos Jogos, o dobro que foi disponibilizado para a Copa do Mundo de 2002, que foi realizada de forma conjunta com o Japão.

Além da segurança física, a organização também se preocupa com a segurança cibernética. Uma empresa especializada no ramo foi contratada pelo Comitê Organizador da Pyeongchang para os Jogos de 2018 (POCOG) para proteger os Jogos de um possível ataque de pirataria virtual vindo da Coreia do Norte, que poderiam ter acesso ou mesmo divulgar documentos sigilosos. "As ameaças cibernéticas aumentaram devido a fatores externos como a implantação da THAAD (Sistema de mísseis antibalísticos do exército dos Estados Unidos) e recentes lançamentos de mísseis da Coréia do Norte", disse o comitê organizador em um documento.

O texto afirma ainda que o comitê fará todos os esforços para garantir que as Olimpíadas de Pyeongchang sejam as mais seguras de todos. "Nós acreditamos firmemente que podemos hospedar as Olimpíadas, já que investimos muito e nos preparamos bem para a segurança cibernética", afirmou.

A Coréia do Sul culpou a do Norte por uma série de ataques hackers nos últimos anos, incluindo um ataque cibernético em 2013 contra bancos sul-coreanos e organismos de radiodifusão que congelaram os sistemas informáticos por mais de uma semana. O governo de norte-coreano negou qualquer responsabilidade.

O POCOG também contratou uma empresa de segurança privada, estipulando que a empresa deve ser capaz de administrar cerca de 500 funcionários para operar rastreio de raios-X todos os dias durante o evento. O POCOG destinou ainda 17,6 milhões de dólares para as medidas de segurança de triagem, além de também reservar uma parcela para a proteção de segurança cibernética.

Um funcionário do Serviço Nacional de Inteligência, agência de espionagem da Coréia do Sul, está trabalhando com o centro antiterrorismo do governo. A Coréia do Sul também criou uma nova equipe especial de armas e táticas para proteger a primeira Olimpíadas de Inverno da Ásia fora do Japão do terrorismo internacional.  "Procuraremos locais olímpicos para verificar o risco de bombas, proteger os atletas e os visitantes, e nos proteger contra qualquer tentativa de assassinar figuras-chave", disse Jin Jeong-Hyeon, inspetor da polícia da equipe SWAT.

Foto: Getty Images




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