Após participar de uma competição de piscina de ondas naturais de propriedade do multicampeão de surfe Kelly Slater, o brasileiro Gabriel Medina acredita que essa novidade poderá surgir nos jogos olímpicos de Tóquio, em 2020.
O equipamento foi testado pela World Surf League (WSL), em formato de campeonato, onde o atleta de Maresias sagrou-se campeão. Adriano de Souza, Filipe Toledo e Silvana Lima também estavam presentes.
Mesmo ressaltado que o desejo do Comitê Olímpico japonês é utilizar o mar para a realização das competições de surfe masculino e feminino, Medina vê a piscina de ondas como uma opção viável para Tóquio-2020, tendo em vista que, devido a venda de ingressos antecipados, além da própria organização do evento, a competição precisa de datas exatas para ocorrer.
"Tinham uns japoneses que estão envolvidos nas Olimpíadas lá, vendo como funciona a piscina. Acho que deve ter uma piscina lá. Eles querem usar o mar, deixaram claro isso, mas, caso não tenha onda, é uma opção" defende o surfista, que completa: "As Olimpíadas tem data marcada, não é igual ao Circuito, que a gente tem 12 dias e escolhe os três melhores para fazer a etapa."
Atualmente em Maresias após sair de Trestles com a 13ª colocação, Medina, hoje oitavo colocado no ranking mundial, se prepara para a nona parada do Circuito Mundial (WCT), na França. A janela de competição serão entre sete e 18 de outubro.
foto:WSL/Sean Rowland
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