Como descrever este dia? Fantástico, extraordinário, incrível, maravilhoso, sensacional e todas os sinônimos possíveis que essas palavras podem ter. Pareceu até um bom roteiro de cinema, onde histórias épicas e grandes heróis no fim tem seus finais felizes. O décimo terceiro dia dos Jogos Olímpicos do Rio, provou que pelo menos para os brasileiros, o número treze dá sim muita sorte. Amém Zagallo!
15 de Agosto de 2016.
Para relembrar esse dia de três medalhas do Brasil, vamos por partes. Em ordem cronológica dos fatos.
A primeira delas, veio pela manhã. Uma linda manhã típica carioca de muito sol e calor iluminava a Praia de Copacabana, que recebia animados torcedores, familiares e delegações de nadadores que estavam ali para torcer por seus colegas e pegar um bronzeado. Ali, perto do posto 5, rolava a prova feminina dos 10 quilômetros da maratona aquática que contava com duas atletas brasileras com chances enormes de subir ao pódio. Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha nadavam braçada a braçada visando manter a modalidade no pódio, como já havia acontecendo regularmente em provas de campeaonatos mundiais e copas do mundo no ciclo. Sempre uma delas, no mínimo, estava entre as três primeiras. Tradicionalmente, a prova é recheada de estratégias, desde a controlar bem o ritmo e saber atacar na hora certa, até escolher bem quais os momentos certos para a alimentação, o que foi o grande problema de Ana Marcela e que a deixou um pouco pra trás nos momentos finais da prova.
A atleta perdeu os suplementos alimentares distribuidos na última volta -foram derrubados por outra atleta - e sem energia, não aguentou o ritmo e perdeu as chances de medalhas, mas ainda é jovem, tem mais duas ou três olimpíadas pela frente no mínimo, olho nela. Poliana, por outro lado, ainda estava e muito na disputa nos últimos metros da prova, que praticamente já tinham uma campeã definida, Sharon van Rouvendal da Holanda, que disparou na frente e deixou três atletas brigando por duas medalhas: Poliana, Aurelie Miller da França e Rachele Bruni da Itália. Braçada a braçada, o publico incentivava muito Poliana a aguentar o ritmo da prova e brigar por uma medalhas. Infelizmente, num primeiro momento, uma certa tristeza tomou conta da praia. Poli, havia batido em quarto lugar, com ouro para Rouvendal e Miller ganhando o prata sobre Bruni literalmente passando por cima dela. O maior erro da vitoriosa carreira da jovem francesa.
Cada um soube de um jeito, uns por aplicativo, outros por boca a boca na praia e Poliana diretamente por seu marido / técnico Ricardo Cintra: Aurelie Miller foi desclassificada por movimento ilegal e Poliana Okimoto era bronze nos Jogos do Rio. Após desistir da prova de Londres por hipotermia, foi chamada de velha (teria 33 anos no Rio), julgada e recebeu uma chuva de críticas ofensivas principalmente via redes sociais - algo infelizmente típico na cultura brasileira - , pensou em desistir da carreira e sofreu com depressão, um dos momentos mais tristes de sua carreira. Quatro anos depois, estava ali, abençoada por Copacabana e se tornando a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha olímpica nos esportes aquáticos, Poliana era a personificação de uma grande característica que faz os heróis olímpicos: A superação.
O segundo grande momento deste dia veio em uma tarde prateada. Na Arena da Barra, o segundo dia das finais por aparelhos da ginástica artística recebia alguns dos mais queridos atletas brasileiros, dentre eles os finalistas Arthur Zanetti e Flávia Saraiva. Primeiro, falemos de Flavinha. Mesmo não conquistando uma medalha naquela tarde, vencida pela holandesa Sanne Wevers, saiu ovacionada pelo público que se apaixonou pela pequena e jovem ginasta. A quinta do mundo, como a mesma se orgulhou em dizer, terminava a participação feminina do Brasil na ginástica com muito orgulho e muitas boas projeções para o futuro. O Brasil se encantou por Flávia e com certeza a acompanhará ainda na longa carreira que terá pela frente.
Enquanto ela ainda começava, Zanetti já era consolidado e não deveria provar nada para ninguém. Campeão olímpico e mundial, "Tutu", como é conhecido por fãs e amigos, chegava naquela final preocupando a torcida por problemas no ombro que colocavam em dúvidas suas possibilidades de brigar até pelo pódio em uma modalidade em que estar 100% é imprescindível para qualquer pretensão. Ele foi o primeiro a se apresentar. Como qualquer apresentação de ginástica, todo mundo prendeu a respiração durante o tempo em que Zanetti se pendurava mas argolas que tanto o haviam consagrado. Exercícios de força, giros e paradas de mão depois, a prova terminava quase perfeita com uma comemoração do atleta que tinha ali a certeza de ter dado o seu melhor. O grego Elephiterius Petrounias, com Zanetti lesionado, era o favorito e confirmou o ouro, deixando o brasileiro com a prata, sua segunda medalha olímpica. Prata essa, muito comemorada, até mais que o ouro olímpico de 2012. Zanetti deixou claro a dificuldade que era estar ali, seu corpo não estava na melhor forma, não estava no ápice e precisava urgente de algum tratamento para verificar a real gravidade da lesão no ombro. Para a buscar a prata, Zanetti sem dúvidas provou um outro grande adjetivo de um herói olímpico que o tornou campeão: A garra.
A noite carioca ficou iluminada por um dourado naquela segunda feira. O terceiro momento, foi daqueles que só depois de dias (ou até meses) a ficha cairia e quem estava no estádio ou em frente a TV conseguiria assimilar bem tudo o que aconteceu. Na final do salto com vara masculino, enquanto Renauld Lavillenie da França era favorito ao ouro, críticos, especialistas e até torcedores acreditavam que no máximo dava para Thiago Bras brigar por um bronze. Jovem e em evolução ao lado do grande técnico Vitaly Petrov, o atleta vinha melhorando marcas ao longo do ano, mas ainda estava um pouco atrás de todos os rivais. Eliminações, adversários fortes caindo cedo, vaias contra o adversário francês - que geraram polêmicas enormes posteriormente -e o sarrafo sendo ultrapassado com uma facilidade poucas vezes vista no brasileiro, o Estádio Olímpico explodiu naquela noite quando sobraram apenas os dois atletas na disputa.
Prata já garantida, o brasileiro errou a primeira pedida de 5,93m enquanto Lavillenie ultrapassava. Após a conseguir ultrapassar nesta altura e ver o francês passar de primeira na seguinte (5,98m), Thiago ficaria numa com a prata mesmo que também acertasse na mesma. A jogada, vindo de Petrov, foi ir para a altura seguinte, 6,03m, caso acertasse, jogaria a pressão sobre o francês e caso ambos errassem, ele já teria a prata de qualquer forma. Lavillenie foi o primeiro, e mesmo já sendo recorrente em salta acima doa 6 metros, errou. Thiago foi o seguinte, nunca tinha saltado nesta casa, também errou. Mais uma tentativa do francês, outra vez sem sucesso. Chegou novamente a vez de Thiago que apesar de um estádio totalmente de olho nele, estava absolutamente focado naquela noite. Corrida de aproximação e saltos perfeitos, e exatamente as 23h49 daquela segunda feira, ele entrava ali no seleto "grupo dos seis", formado por homens que já haviam saltado acima dos seis metros. A marca, além de tudo, era recorde olímpico e recorde sul-americano. Ainda era dia 15 quando o francês errou e Thiago foi consagrado campeão olímpico da prova. O quarto brasileiro a conseguir tal feito, se juntando a Adhemar Ferreira da Silva, Joaquim Cruz e Maurren Maggi. Indignado com as vaias, Lavillenie não quis se juntar ao brasileiro e ao simpático americano Sam Kendricks, medalhista de bronze, na volta olímpica. Já passava da meia noite, Thiago dava entrevistas, ainda incrédulo do que tinha feito, agradecendo todas as pessoas que o ajudaram a chegar ali, com uma simplicidade que saltava aos olhos. Thiago sabia e fazia questão de demonstrar que ninguém se torna um campeão olímpico sem suporte, demonstrando ali mais uma grande característica do verdadeiro herói olímpico: A humildade.
O fantástico dia 15 ainda teve muita coisa boa nas arenas espalhadas pela cidade maravilhosa. No atletismo, o dia começou com recorde mundial para a polonesa Anita Wlodarczyk na final do lançamento de martelo, com a marca de 82m29, única mulher no mundo a lançar o implemento acima dos 80 metros. Nos 800 metros, o queniano David Rudisha confirmou seu favoritismo e levou a prova com 1m42s15, se tornando bicampeão olímpico da prova. Já na final dos 400 metros, com direito a um "mergulho", Shaunae Miller de Bahamas venceu a prova com 49s44, apenas 0,007 a frente da americana Alison Felix, que defendia o título olímpico. Outro grande feito do dia foi da queniana naturalizada barenita Ruth Jebet, que venceu a final dos 3.000 metros com obstáculos e conquistou ali a primeira medalha de ouro da história do pequeno país do Oriente Médio.
Voltando a ginástica além de trave de equilíbrio e argolas, também foi disputada a final do salto sobre a mesa masculino, com vitória para o bicampeão mundial da prova, Ri Se-gwang da Coréia do Norte.
Mesmo ainda na fase de grupos, a seleção masculina de vôlei estava em um jogo decisivo. Após algumas derrotas para Estados Unidos e Itália e jogos sem brilho contra Canadá e México, o Brasil enfrentava a França de Ngapeth em um tudo ou nada, já que uma derrota significaria uma eliminação do torneio. E como dizem, é nas horas decisivas que aparecem os verdadeiros campeões. Com show de Wallace e Bruninho, a seleção venciaseu jogo por 3x1, conseguindo avançar para as quartas de final onde emfrentaria a Argentina, surpreendente primeira colocada no grupo B.
Ao contrário do time de vôlei, a equipe de handebol já entrou em quadra classificada. Talvez por isso, a equipe estava mais relaxada, tomando uma goleada de 30 x 19 da Suécia no torneio masculino. O adversário das quartas seria a temida e poderosa França.
Se no Maracanãzinho o clima era de festa, na Arena Carioca I era de melancolia. Mesmo com a vitória de 89 x 69 sobre a Nigéria, a seleção masculina de basquete estava eliminada do torneio. O time venceu apenas dois jogos em cinco e assim como a Nigéria, não avançaria na chave.
Nas arenas abençoadas de Copacabana, Alison e Bruno venceram a disputa de quartas de final do torneio de vôlei de praia contra Dalhuasser e Lucena dos Estados Unidos por 2x1. Ainda na Zona Sul carioca, Isaquias Queiroz conseguia na Lagoa Rodrigo de Freitas a classificação para a final da C1 1000 na canoagem, era uma chance enorme de medalhas. Já na Baía de Guanabara, Martine Grael e Kahena Kunze estavam em uma ótima terceira posição geral, garantindo vaga na regata da medalha que seria disputada em três dias.
As três medalhas do dia emocionaram muito qualquer brasileiro, independentende de onde estavam naquele dia. Agora, imagine ter a sorte de acompanhar de perto todas essas conquistas? Erik Ullysses, editor do Surto Olímpico, teve essa grande sorte e foi bastante pé quente naquela segunda feira. É dele o depoimento de hoje, contando detalhadamente tudo que viveu naquele grande dia.
Por Erik Ullysses
Quando ainda estava comprando meus ingressos, meses antes em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, ficava sonhando como seria acompanhar uma final olímpica ao vivo, como seria ver um brasileiro ganhando uma medalha diante de sua torcida. Um dos dias que esperava com mais ansiedade era o dia 15 de agosto, justamente pela grande possibilidade que tínhamos de ganhar ao menos uma medalha.
E o dia finalmente tinha chegado, era 15 de agosto. Naquela manhã estava com uma prima e um casal de amigos. Logo cedo pegamos o metrô e fomos direto para a praia mais famosa do mundo, Copacabana. Ali seria disputada aquela que seria nossa primeira chance de medalha do dia. Na verdade, nossas chances de medalhas. No plural mesmo. A maratona aquática feminina brasileira vivia um dos melhores momentos de sua história e tinha em nossas duas representantes, Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, duas possibilidades reais de subir ao pódio em uma mesma prova, algo bem raro na nossa história olímpica.
Chegando ao local de competição foi legal constatar que as delegações da natação de boa parte das equipes estavam também na praia acompanhado a maratona aquática e torcendo por seus compatriotas. Já no mar, a disputa estava acirrada, com Poliana Okimoto no pelotão da frente, disputando os primeiros lugares. Ana Marcela Cunha, que havia perdido dois postos de alimentação, não fazia a competição ideal.
Após mais de 1 hora e 26 minutos de disputa, um final de prova que à primeira vista parecera desanimadora. Em uma chegada apertada, a holandesa Sharon van Rouwendaal acabou levando a medalha de ouro, a francesa Aurelie Muller ficou com a prata e a italiana Rachele Bruni com o bronze. Poliana Okimoto havia chegado em quarto lugar e Ana Marcela Cunha em 11º. Era uma enorme frustração para uma modalidade que durante os últimos quatro anos se acostumou a estar sempre no pódio. Mas o mar de Copacabana não seria tão salgado com os brasileiros, não poderia ser. Momentos depois da prova começou a surgir um burburinho que a francesa Aurelie Muller poderia ser desclassificada por atrapalhar a italiana na chegada. Era a hora de entrar no site das Olimpíadas e ficar atualizando o resultado oficial da prova... a todo o momento. Até que apareceu confirmado, ouro para a holandesa, prata para a italiana e bronze para Poliana Okimoto.
Saímos gritando para todo mundo que o resultado havia mudado, pulando nas areias celebrando o bronze da Poliana, o primeiro bronze da natação feminina do Brasil em Olimpíadas. Algumas pessoas acreditaram de imediato e também começaram a comemorar nas areias, outras foram mais céticas e só foram comemorar no momento em que o locutor na praia confirmava a informação. Festa geral nas areias daquela praia que sabe receber uma festa como nenhuma outra no mundo. Para finalizar nossa comemoração, nada melhor que um mergulho em Copacabana, naquelas águas bronzeadas pela medalha de Poliana Okimoto e que de fato no final de tudo deixou um gosto doce na boca dos brasileiros. Ainda teve um tempinho para tietar alguns atletas que por lá também se banhavam.
Mas aquela era apenas a primeira parte do dia. De Copacabana tive que pegar o metrô correndo para o Parque Olímpico, porque em poucos minutos começaria mais uma modalidade que poderia render medalhas para o Brasil, a ginástica artística, com Arthur Zanetti nas argolas e Flávia Saraiva na trave. Do BRT até o ginásio que sediava a ginástica nos Jogos foi uma verdadeira maratona, atrasado tive que correr muito. Mas deu certo, cheguei durante a segunda apresentação nas argolas e Arthur Zanetti seria o sétimo a competir.
Confesso que após as eliminatórias a minha confiança em uma medalha de Arthur Zanetti havia caído um pouco. Ele havia se classificado “apenas” na quinta colocação e circulavam rumores pelo Parque Olímpico de que Zanetti estava com uma lesão no ombro. Mas durante sua apresentação Zanetti deu show. Se tivesse qualquer lesão, Zanetti fez questão de superar com louvor. Nosso campeão olímpico nas argolas em Londres 2012 mostrou a todo o instante que não iria abrir mão de seu lugar no pódio e fez uma prova muito correta que lhe assegurou o segundo lugar, atrás apenas do grego Eleftherios Petrounias.
Na trave, Flávia Saraiva também passou muito perto do pódio, mas um desequilíbrio em um mortal acabou lhe custando uma medalha de bronze, deixando a ginasta no quinto lugar. O melhor resultado do Brasil no aparelho, igualando também o melhor resultado brasileiro na ginástica feminina, o quinto lugar no solo de Daiane dos Santos nas Olímpiadas de Atenas em 2004. O dia havia começado com um bronze para o Brasil e após a ginástica o Brasil somava mais uma medalha de prata.
Mas o melhor do dia estava reservado para o seu final. Naquela noite do dia 15 de agosto eu viveria, e o Brasil também, um dos momentos mais especiais daqueles 17 dias de Olimpíadas. No Estádio Olímpico, para a minha primeira noite de atletismo, iria acompanhar a final do salto com vara masculino. A prova que é considerada uma das mais técnicas entre todos os esportes, contaria com a presença de Thiago Braz, um dos candidatos ao pódio naquela noite, mas longe, muito longe de ser considerado favorito.
Thiago Braz havia saltado bem ao longo de 2016, mas teria concorrentes fortes ao pódio, como o canadense Shawn Barber, o americano Sam Kendricks e principalmente o francês Renaud Lavillenie, recordista mundial, e grande favorito para o ouro. Era uma noite fria e chuvosa. Era tanta água que caia do céu que as provas no Estádio Olímpico chegaram a ser interrompidas. Logo após a chuva dar uma trégua, teve início a disputa do salto com vara. Thiago começou bem e foi se colocando na disputa por medalha a medida que o sarrafo ia subindo. Seus adversários foram ficando pelo caminho, Shawn Barber, Jan Kudlicka, Piotr Lisek... Até que lá estava Thiago, ao lado de Sam Kendricks e de Lavillenie com uma medalha garantida. Aquilo já era um sonho, uma medalha no salto com vara masculino, a primeira na modalidade, uma medalha para o atletismo após o esporte passar em branco em Londres 2012. Mas Thiago queria mais, Thiago sabia que podia mais.
Após deixarem San Kendricks para trás, sobraram apenas o favorito francês e o brasileiro. Lavillenie passou pelo sarrafo a 5.98 metros, colocando Thiago em uma situação complicada. Foi então que o brasileiro arriscou. Subiu o sarrafo para 6.03. Até aquele 15 de agosto, Thiago Braz jamais havia passado dos 6 metros. Eu, apesar de estar torcendo, já estava mais do que feliz com a medalha de prata. Mas foi então que o improvável aconteceu. Com o apoio da torcida, que marcava suas passadas com palmas, Thiago Braz voou. Voou e passou os 6.03, passou para a história. Se tornou campeão olímpico em casa, diante de sua torcida e com direito a quebra de recorde olímpico. A euforia foi tanta na comemoração que acabei torcendo o pé. Fiz questão de comemorar até o fim, ver a volta olímpica, ver a festa do estádio. O dia terminava com um pódio completo para o Brasil, bronze, prata e ouro. E eu, testemunha ocular de todos esses momentos.
Demorei tanto para sair do Engenhão que acabei perdendo o último trem que partiria para a estação central. Sim, um mineiro perdendo um trem! Fiquei perdido na estação fechada, tive que pagar um táxi para voltar para o bairro do Flamengo. Saiu bem mais caro do que havia planejado naquele dia. Mas paguei a conta do taxi sorrindo, pagaria o dobro se fosse o caso. Pagaria tudo novamente hoje para rever o momento em que Thiago Braz voou. Para reviver toda aquela alegria, para reviver um dos melhores dias das Olimpíadas, para reviver um dos melhores dias da minha vida!
Fotos: Poliana Okimoto (Rio 2016 / Reprodução) ; Arthur Zanetti (Reuters / Mike Blake) ; Thiago Braz (Marcos Sayao / EFE)
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