A delegação brasileira que representará o país no Aberto de Berlim de
Natação Paralímpica embarca neste domingo (2) para a capital
alemã. O grupo é formado por 12 atletas, todos eles da seleção de
jovens. A competição começa no dia 6 e se estende até o dia 9 de julho e
faz parte da World Series do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), um conjunto das principais competições da modalidade
do ano.
A equipe brasileira, apesar da juventude, já tem experiência
acumulada nas principais competições da modalidade. Entre os 12
convocados, quatro estiveram nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Também há
entre os nadadores da delegação aqueles que já competiram no Mundial de
Glasgow 2015, nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e no Parapan
de Jovens São Paulo 2017.
O técnico-chefe da seleção, Leonardo Tomasello, acredita que a
competição será um cenário perfeito para amadurecer os jovens atletas.
"É um campeonato bem conhecido, e tem um formato legal, com final
exclusiva para atletas jovens. Então possivelmente os nossos nadadores
vão competir em duas finais. E queremos dar experiência internacional
para eles nesses dois primeiros anos do ciclo para Tóquio 2020",
explicou o treinador.
As provas em Berlim também são chances para os atletas alcançarem o
índice para o Campeonato Mundial da modalidade, que será disputado na
Cidade do México, de 29 de setembro a 6 de outubro.
No grupo brasileiro, um deles, Felipe Caltran, classe S14
(deficiência intelectual), já tem o lugar garantido para o Mundial do
México. Contudo, Tomasello acredita que outros nadadores podem alcançar a
marca mínima no Aberto de Berlim. "Essa seleção de jovens é muito boa e
tem um nível muito forte. Estamos esperando que um ou dois índices já
saiam por lá. Tem uns atletas, como Andrey Garbe (S9) e Beatriz Borges
(S14), que já estão muito perto da vaga. Já dominam as provas aqui no
Brasil e seria muito bom ter mais jovens no Mundial", observa o
técnico-chefe.
Foto: MPIX/CPB
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