Já
faz um bom tempo que a aposentadoria de Usain Bolt é um ponto em questão. O
jamaicano chegou a afirmar, em 2016, que as Olimpíadas do Rio de Janeiro seriam
sua última aparição nas pistas. Mas Bolt evitou a aposentadoria depois que
venceu o ouro (ou melhor, os ouros, dado que foram múltiplas medalhas) e seguiu
competindo. No entanto, perto de completar 31 anos, o “teto” de carreira para
velocistas está chegando e é plausível dizer que ele está próximo de “pendurar
as sapatilhas”.
Projetando
o fim da carreira, Bolt espera pendurá-las no mundial de atletismo em Londres,
que será disputado entre os dias 5 a 13 de agosto. “Quero ver os fãs pela
última vez”, disse o jamaicano em entrevista
ao jornal Estado de São Paulo.
Mesmo
perto da linha final nas competições oficiais, Bolt não tem aliviado no
calendário. Nas últimas duas semanas, ele se despediu
das pistas na sua terra natal, Jamaica. Bolt ainda deve participar de
dois meetings –
em Ostrava, ao final do mês e em Mônaco, em 22 de julho.
No
entanto, a aposentadoria de Bolt não significa que ele deve ficar longe dos
holofotes. O tricampeão olímpico já está de olho em outras modalidades, como
futebol, críquete e poker. No início do mês ele foi confirmado como personagem
jogável no game de futebol PES 2018. Além disso, o jamaicano está com treinos
marcados com o Borussia Dortmund, da Alemanha, após o mundial em Londres.
O
jamaicano ainda tem o sonho de tornar-se um jogador de futebol profissional
e fazer
parte dos 50 melhores do mundo. “Agora começo um novo capítulo da minha
vista, busco novas motivações. Tenho velocidade, óbvio, mas também tenho
inteligência de jogo. Entendo de futebol”, relatou o medalhista, que torce para
o Manchester United.
Apesar
do desejo de Bolt tornar-se uma lenda no futebol, ele também tem inspirações no
críquete, esporte em que é um fã declarado. De acordo com o jornalista Jim
Caple, da ESPN norte-americana, o destino de Bolt no esporte pode acabar sendo
com o bastão: “Ele tem mencionado jogar futebol com o Manchester United, mas
talvez ele vá para o críquete, um esporte que ele amava quando era criança na
Jamaica. Ele até já jogou uma partida de exibição em Bangalore há alguns anos,
e jogando bem guiando o seu time até a vitória. Mas não fique surpreso se isso
não acontecer, claro”.
No
poker, ele já confirmou ser um grande adorador do esporte e que o pratica nas
horas vagas. Isso mostra um pouco da versatilidade de Bolt, que além de ser o
homem mais rápido do mundo também gosta da estratégia avançada que
esse esporte proporciona.
O
fato é que o homem mais rápido do mundo já mostrou que não gosta nem um pouco
de ficar parado, e que não há limites para ele. Além de ser um porta-voz do
atletismo, o esporte, no geral, ganha com toda sua proatividade. No poker,
futebol ou críquete, Bolt leva consigo muitos holofotes e a fama de um dos
atletas mais populares do mundo.
Foto: Wikimedia
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