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Procurador geral da República pede inquérito para investigar senador Romero Jucá por desvio de patrocínio da CBT

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu abertura de inquérito contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e outras pessoas acusadas de cobrar propina para intermediar contratos de patrocínio dos Correios com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Pelas acusações, 10% do valor da verba repassada pelos Correios a CFT eram destinadas a Jucá. O senador é investigado na Lava-Jato e em outros inquéritos sobre desvios de dinheiro público. As informações são do jornal 'O Globo'.

O caso teve início quando, em 12 de novembro de 2014, ex- contadora da CBT Kátia Maria compareceu ao Ministério Público Federal em São Paulo para prestar sobre supostas irregularidades na CBT durante a gestão do ex-presidente Jorge Lacerda da Rosa. Durante o interrogatório, a contadora entregou uma folha com a seguinte frase escrita à mão: "Contato em Brasília 1. Verba que vai direto para um Senador". Segundo Kátia, maiores detalhes sobre o assunto poderiam ser apresentados pela advogada Marisa  de Souza Alija Ramos.


Numa resposta por escrito ao procurador do caso, a advogada disse que o senador mencionado no texto era Romero Jucá. Segundo ela, Os contratos eram negociados com o ex-presidente da CBT e parte da propina teria sido intermediada pelo jornalista Alexandre Jardim, à época assessor de imprensa de Jucá.

"Ainda, segundo informações colhidas, pela autorização desse contrato de patrocínio com os Correios, era repassado um percentual de 10% (dez por cento) em média, que voltava para as mãos desse assessor - Alexandre Jardim - que, iria para pagamento direto ao senador Romero Jucá, pelo lobby feito", relatou a advogada. Num outro trecho, ela diz que não tinha certeza se, depois de passar pelas mãos do jornalista, o dinheiro chegava ao senador.

Com base nos dados, Janot pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar o caso. Ao jornal 'O Globo', O senador Jucá disse, por intermédio de sua assessoria de imprensa que não teve acesso ao inquérito, "mas está a disposição da Justiça". Alexandre Jardim e Lacerda da Rosa não foram localizados.


foto: Luis Macedo/ Câmara dos deputados

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