Após a CBDA garantir a presença de dezesseis nadadores para o mundial de esportes aquáticos, agora quem vive em um impasse é o pólo aquático. Em entrevista ao site globoesporte.com, o coordenador do pólo aquático da CBDA Paulo Rogério afirmou que a presença das seleções masculina e feminina no mundial está indefinida por falta de verbas
"O dinheiro não está na conta, se tivesse eu cravaria que iríamos. Estamos fechando tudo. É uma delegação de 34 pessoas, entre atletas (13 de cada naipe) e comissão técnica" Afirmou Paulo Rogério,"No projeto consta aclimatação e treinos da seleção masculina na Sérvia, e da feminina na Holanda. Não é só ir, jogar e voltar. Tem todo um projeto em volta"
Como a tabela do mundial já está pronta, caso o Brasil desista de participar será cobrada uma multa de 8 mil francos (27 mil reais) por equipe. Há também o risco de uma punição esportiva, que pode variar de três meses a dois anos.
A seleção masculina conseguiu a vaga no Mundial ao vencer a Copa Uana, torneio continental em janeiro. Com apenas três jogadores que estiveram na Rio 2016, o time venceu o Canadá, tradicional rival, e levantou o troféu pela primeira vez na história. E dois seis naturalizados que disputaram os jogos olímpicos, apenas o goleiro Slobodan Soro está garantido.
O time feminino conseguiu a classificação automática para a competição. Como os EUA já estavam classificados pela medalha de ouro na Rio 2016, Brasil e Canadá ficaram com as outras duas vagas destinadas ao continente, depois da desistência de todas as outras seleções de participarem do evento. O time feminino teve uma grande baixa ao perder Izabela Chiappini para a seleção italiana (Izabella tem dupla nacionalidade)
As chaves da competição já estão definidas. No masculino, o país está ao lado de Cazaquistão, Montenegro e Canadá. Entre as mulheres, as rivais são China, Itália e Canadá. A estreia está prevista para o dia 16 de junho.
Foto: Reuters
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