Um dos homenageados no Prêmio Brasil Olímpico, Hugo Calderano -
eleito melhor mestenista de 2016 pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) -
não pôde comparecer à solenidade de premiação, no Rio de Janeiro, por conta de compromissos
com o Ochsenhausen, clube que defende na Alemanha. Porém, comentou que
ter sido o escolhido o motiva ainda mais para conseguir bons resultados.
Para o jovem, ter vencido o prêmio - o quarto consecutivo - foi uma
forma de fechar a temporada 2016 de maneira muito positiva, ressaltando o
quão especial foi o ano passado.
"Fiquei muito feliz em ganhar meu quarto Prêmio Brasil Olímpico. São
reconhecimentos como esse que nos mostram que estamos no caminho certo e
que tudo está valendo a pena. Sempre me motivo mais com o prêmio e
dessa vez não foi diferente. Sem dúvidas a temporada de 2016 foi
especial pra mim, e acho que o prêmio a fechou com chave de ouro",
disse.
Em 2016, Hugo Calderano conseguiu marcas importantes na modalidade. Nos
Jogos Olímpicos do Rio, ele chegou às oitavas de final, igualando Hugo
Hoyama em Atlanta/1996, até então a melhor marca de um brasileiro na
competição. Além disso, ele também foi prata no torneio individual do
Aberto da Hungria - etapa Major e ouro, ao lado de Gustavo Tsuboi, nas
duplas do Aberto da Suécia - etapa Major, ambas conquistas inéditas para
o tênis de mesa brasileiro. Calderano foi ainda o campeão sub-21 do
Aberto do Kuwait, etapa Super (mais importante do Circuito Mundial).
O brasileiro, atual número 23º colocado no ranking mundial, terminou a
temporada passada na 21ª colocação da lista divulgada pela Federação
Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). Em fevereiro, Calderano chegou à
marca de 17º do ranking, porém, devido a uma lesão muscular na perna
direita acabou não participando do Aberto do Catar, caindo no ranking.
Foto: Divulgação
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