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Brasil fica com o vice-campeonato do Sul-Americano Juvenil de Saltos Ornamentais

Em uma das melhores campanhas do país, nas últimas edições do Campeonato Sul-Americanos Juvenil, o Brasil fechou a competição em Cali, na Colômbia, com o vice-campeonato


Nos cinco dias de torneio e após 21 provas realizadas, o grupo brasileiro somou 478 pontos e conquistou 24 medalhas, sendo oito de ouro, sete de prata e nove de bronze, e garantiu a segunda colocação geral. Em primeiro lugar ficaram os donos da casa, com 499 pontos somados. A Venezuela garantiu a terceira posição, com 352 pontos.

- Foi um resultado excelente, em comparação com a última edição, em 2015, quando Brasil já teve uma boa performance. Melhoramos ainda mais e conseguimos praticamente dobrar o número de medalhas, em todas as categorias. Isto mostra que o Brasil volta a brigar novamente pelo título sul-americano. Fomos os campeões na categoria A, ficamos a dois pontos de título na categoria B, e estamos bem próximos dos melhores. Na próxima edição queremos vir para ganhar. Sabemos que isto é muito relevante, pois esta é uma competição forte. Assim começaram os nossos principais atletas – César Castro, Juliana Veloso, Hugo Parisi. Essa geração aqui está iniciando muito bem e tem um futuro gigantesco pela frente. – analisou Ricardo Moreira, chefe da equipe.


Isaac Souza Filho, de 18 anos, é o saltador mais experiente da equipe, com passagem por dois mundiais junior e um absoluto.Isaac deixa a Colômbia com quatro medalhas: três de prata e uma de ouro, esta última conquistada no último dia de competição, na prova de Plataforma, com 546,40 pontos. Na edição anterior, em Lima/2015, o atleta não havia subido ao pódio, em provas individuais.

- A prova foi bem tensa, mas consegui manter a concentração e dar meu melhor. Enfim saiu a medalha de ouro. Eu me cobro muito, quando sei que posso ir bem. É inexplicável saltar meu último sul-americano (juvenil) com três medalhas de prata e uma de ouro, estou muito feliz – comentou Isaac Souza.

Na plataforma feminina, foi a vez de Raiane Silva conquistar sua medalha de ouro. Com 391 pontos, Raiane garantiu o título. Anna Lucia dos Santos somou 299.35 e conquistou a medalha de bronze. A prata ficou com Daniela Correa, da Colômbia, que somou 384.05.

- Gostei da minha prova, senti que saltei bem e me senti tranquila. Sabia que tinha que dar meu melhor, esta é a minha prova, e saí com o dever cumprido. Esta é uma das minhas primeiras medalhas internacionais e estou muito feliz. Digo para as meninas que continuam no juvenil que elas continuem persistindo, porque já estão indo bem, mas têm que continuar treinando e ir atrás dos sonhos – comentou Raiane Silva.


Este trio deu ao Brasil o título de campeão, na categoria A. Entre Anna Lucia dos Santos, Isaac Souza Filho e Raiane Silva, somente Anna Lucia tem idade para mais uma competição da categoria juvenil.
No trampolim de três metros, do grupo C, entre os homens, Rafael Almeida e Rafael Araújo garantiram a quinta e sexta posições, com 318.30 e 285.00 pontos, respectivamente. Entre as meninas, na mesma prova, Paula Rayssa somou 222.80 pontos e ficou com a quarta colocação.


Na ultima prova da competição, Trampolim de três metros sincronizado misto (grupo A e B), o Brasil, que foi representado por Luis Felipe Moura e Anna Lucia dos Santos, ficou na terceira colocação, com 227.73 pontos.

Entre os novatos do grupo B, Kawan Pereira, Rebeca Maria, obtiveram suas primeiras conquistas internacionais e juntos levaram o país a segunda colocação geral. Luis Felipe Moura, que conquistou três medalhas, fez parte da edição anterior do torneio.

Já entre os mais novos, na categoria C, Paula Rayssa, Rafael Almeida e Rafael Araújo, também realizaram conquistas e somaram pontos importantes para a equipe. Com mais pelo menos dois sul-americanos de categoria pela frente, essa garotada leva na bagagem quatro medalhas, sendo uma de ouro, uma de prata e duas de  bronze.


Outro fato relevante desta edição é que todos os nove atletas conquistaram ao menos uma medalha. Paula Rayssa, de 12 anos, a caçula da equipe, levou dois bronzes para casa. A menina alegrou-se ao imaginar como seria sua volta pra casa. “Vou dizer que a competição foi muito boa. Queria vir aqui e dar o meu melhor, mas não imaginava voltar com medalhas. Vou voltar pros treinos e dizer para meus amigos que nunca desistam dos seus sonhos”.

- Um dos fatores fundamentais para esta evolução é o nosso Centro de Excelência, em Brasília. Das oito medalhas de ouro que conquistamos, seis  vieram do Centro, o que mostra que o investimento do Ministério dos Esporte está surtindo resultados. Temos certeza que isso só tende a melhorar. Temos muitos profissionais altamente comprometidos e competentes, atletas muito talentosos, e agora temos a estrutura ideal. Isto somado com o suporte que os Correios dão há anos, juntamente com a CBDA, só irão render bons frutos para a modalidade.

Foto: CBDA


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