A seleção feminina acabou não aproveitando as datas Fifa de fevereiro e março (27 de fevereiro a 7 de março) para amistosos, mas o restante do ano será agitado e com adversários fortes pela frente. Em abril, um jogo com a Bolívia será realizado, tendo provavelmente Araraquara como local, entre 3 e 11 do mês, período de data Fifa. O confronto é o único marcado no Brasil. De 22 de julho a 3 de agosto, o time comandado por Emily Lima encara uma competição contra Estados Unidos, Japão e Austrália, nos EUA. De 11 a 19 de setembro, vai à Austrália para enfrentar as donas da casa e também a Nova Zelândia em outra disputa. Ambos os torneios são dentro das datas disponibilizadas pela Fifa. O calendário completo não está fechado. A CBF acerta detalhes para também assegurar jogos contra Espanha, Alemanha e Suécia. Ainda como prováveis estão partidas diante da China, em outubro, e Coreia do Sul, em novembro.
"O calendário não está fechado porque depende de contratos assinados. Ele é propositivo, mas não é concreto. Discussão de mídia, patrocínio que ainda depende. Tratativas de jurídico, financeiro e marketing. Em abril, temos programado um amistoso em casa, possivelmente em Araraquara, contra a Bolívia. Em junho, contra a Espanha (na Espanha). Julho com a Alemanha, dia 4, mas que não é data Fifa. Outro convite para jogar com a Suécia também não sendo em data Fifa (jogo na Suécia)"disse Marco Aurélio Cunha, diretor de futebol feminino da CBF, em entrevista ao blog Dona do Campinho.
A seleção acabou perdendo os dias reservados pela Fifa para amistosos entre os dias 27 de fevereiro e 7 de março. Para o dirigente, o objetivo foi primeiramente fazer uma reestruturação após a troca de comando - Emily chegou após a saída de Vadão, em novembro de 2016 - e não sair de forma afobada atrás de adversários. Ele acredita que não houve prejuízo por causa da ausência de torneios oficiais no ano de 2017.
"É um ano que não temos competição não acho data perdida. A única que perdemos foi Algarve que era uma competição boa, mas os custos seriam nossos e também teve a entrada da Emily. Foi análise técnica e optamos por não ir. Acertar a casa em janeiro e fevereiro. Aproximamos do sub-20, trocamos alguns auxiliares. No primeiro momento, se saíssemos em disputa atrapalharia o trabalho de organização de casa. Janeiro e fevereiro estruturamos o que a gente quer da CBF no futebol feminino. Achei que valia a pena estruturar primeiro e depois coordenado participar. Se não daria muita confusão."
foto: Divulgação/CBF
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