Steve Penny renunciou à presidência da Federação de ginástica dos Estados Unidos nesta quinta-feira (16), após uma intensificação da pressão do Comitê Olímpico do país por seu tratamento nos casos de abuso sexual. Nos últimso meses, após uma investigação pelo jornal Indianapolis Star, foi retratado que a federação tinha lentidão para agir nas alegações de abuso sexual por ex-médico da equipe, Larry Nassar e treinadores em academias por todo o país.
A renúncia ocorreu uma semana depois que o conselho do Comitê Olímpico dos Estados Unidos recomendou ao diretor executivo da federação, Paul Parilla, que Penny deveria renunciar. Penny ofereceu sua renúncia durante uma reunião previamente agendada do conselho na quinta-feira.
"Minha decisão de me afastar é apenas para apoiar os melhores interesses da federação neste momento", disse Penny em um comunicado.
"O Conselho acredita que essa mudança de liderança ajudará a federação a enfrentar seus desafios atuais e implementar soluções para promover a organização na promoção de um ambiente seguro para seus atletas em todos os níveis", disse Parilla em um comunicado
Penny ingressou na federação em 1999 e foi nomeado presidente da organização em 2005, supervisionando uma dinastias da história olímpica. Liderada pela coordenadora da equipe nacional Martha Karolyi, a equipe feminina tornou-se uma força dominante, produzindo cada uma das últimas quatro campeãs olímpicas no individual geral e ouro por equipes em 2012 e 2016.
O sucesso transformou ginastas como Simone Biles, Gabby Douglas, Nastia Liukin e Shawn Johnson em estrelas e fez da federação um ímã para grandes patrocinadores quererem estar alinhasdos com sua imagem saudável e vencedora.
Foto: NBC
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