Primeiro grande evento dos esportes de verão do ano, o Mundial de Handebol Masculino de 2017 teve seu fim com a anfitriã França se consagrando como a grande campeã e com o Brasil muito perto de sua melhor campanha na história do torneio ao ser eliminado por apenas um gol contra a forte Espanha nas oitavas de final. Aliás, foi o terceiro Mundial seguido que o time brasileiro ficou por muito pouco de uma inédita vaga nas quartas de final – perdendo em 2013 para Rússia por 27 a 26 e em 2015 para a Croácia por 26 a 25 - o que demonstra que faltam detalhes para os guerreiros brasileiros brigarem lá no topo.
O Brasil mostrou estar muito bem servido no gol, com Maik e Bombom realizando papeis cruciais. Bombom fez um primeiro tempo excelente no duelo contra os espanhóis, realizando ótimas defesas e sendo eleito o melhor jogador da partida. Já o experiente Maik foi um paredão no Mundial, e nas estatísticas do evento, ficou empatado em sétimo lugar como o goleiro com maior eficiência no torneio, defendendo 36% dos arremessos ao gol, e em um recorte levando em consideração apenas os tiros de 7 metros, defendeu metade deles.
O ataque apresentou dois fortes nomes: Zé Toledo e Haniel Langaro. Haniel, que havia sido um dos destaques do Mundial Júnior de 2015, onde a equipe brasileira terminou em 10º lugar, exibiu um potencial ofensivo muito grande. Já Zé Toledo demonstrou ter uma mão certeira, sendo parte importante na vitória contra a Polônia na fase de grupos, onde anotou 8 gols. O jovem João Pedro também teve seu destaque, principalmente no jogo contra a Espanha onde foi o artilheiro brasileiro com 8 gols.
A parte defensiva, talvez o lado mais emblemático do elenco brasileiro, acabou revezando momentos bons e ruins no Mundial, sendo desfalcada na metade do campeonato por um dos seus jogadores chaves, o armador esquerdo Thiago Petrus, o que acabou indicando alguns pontos de vulnerabilidade no time, principalmente no jogo contra a Noruega, na qual a defesa não conseguiu se organizar e segurar os adversários.
Os jogadores brasileiros demonstraram que conseguem jogar de igual para igual com as equipes europeias - consideradas as melhores do mundo - tanto que ganharam do time polonês na fase de grupos, que mesmo na edição desse ano do evento estando com uma equipe renovada, é uma das potências mundiais do esporte. Ademais, foi a terceira vez num curto período de tempo que os brasileiros venceram os poloneses nas quadras, os derrotando em um amistoso preparatório para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e nas próprias Olimpíadas, onde também acabaram na ocasião vencendo a fortíssima seleção alemã, que terminou com o bronze. Se antes o resultado contra as equipes europeias terminava em goleada, agora, quando a vitória não acontece, ela fica por poucos gols.
O handebol, como um esporte extremamente completivo, se apoia em particularidades que transformam uma derrota em vitória, e a jovem equipe brasileira, que teve a segunda menor média de idade no campeonato, tem jogadores atualmente competindo em vários clubes pelo mundo, devendo ganhar experiência e maturidade para competições futuras, imprescindível para controlar o nervosismo e afobação que podem custar uma vitória, trazendo uma maior calma e concentração nos minutos finais de partida. Em um evento como esse, maturidade é extremamente decisiva.
Claro que a diferença entre perder por um gol e ganhar a partida por um gol é existente e deve ser considerada, mas os degraus estão sendo subidos aos poucos pelo elenco do país, que está seguindo um caminho parecido com o do vitorioso time feminino. Para um elenco bastante novo, que contou com o técnico Washington Luiz liderando o Brasil em uma competição oficial pela primeira vez, e que também estava desfalcado de alguns bons jogadores antes de começar o torneio, como Borges, Alemão e Patrianova, o saldo da competição é bastante positivo e animador, dando esperanças na conquista de uma medalha pelos guerreiros brasileiros em um grande torneio internacional em um futuro não tão longe assim.
Foto: IHF
A parte defensiva, talvez o lado mais emblemático do elenco brasileiro, acabou revezando momentos bons e ruins no Mundial, sendo desfalcada na metade do campeonato por um dos seus jogadores chaves, o armador esquerdo Thiago Petrus, o que acabou indicando alguns pontos de vulnerabilidade no time, principalmente no jogo contra a Noruega, na qual a defesa não conseguiu se organizar e segurar os adversários.
Os jogadores brasileiros demonstraram que conseguem jogar de igual para igual com as equipes europeias - consideradas as melhores do mundo - tanto que ganharam do time polonês na fase de grupos, que mesmo na edição desse ano do evento estando com uma equipe renovada, é uma das potências mundiais do esporte. Ademais, foi a terceira vez num curto período de tempo que os brasileiros venceram os poloneses nas quadras, os derrotando em um amistoso preparatório para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e nas próprias Olimpíadas, onde também acabaram na ocasião vencendo a fortíssima seleção alemã, que terminou com o bronze. Se antes o resultado contra as equipes europeias terminava em goleada, agora, quando a vitória não acontece, ela fica por poucos gols.
O handebol, como um esporte extremamente completivo, se apoia em particularidades que transformam uma derrota em vitória, e a jovem equipe brasileira, que teve a segunda menor média de idade no campeonato, tem jogadores atualmente competindo em vários clubes pelo mundo, devendo ganhar experiência e maturidade para competições futuras, imprescindível para controlar o nervosismo e afobação que podem custar uma vitória, trazendo uma maior calma e concentração nos minutos finais de partida. Em um evento como esse, maturidade é extremamente decisiva.
Claro que a diferença entre perder por um gol e ganhar a partida por um gol é existente e deve ser considerada, mas os degraus estão sendo subidos aos poucos pelo elenco do país, que está seguindo um caminho parecido com o do vitorioso time feminino. Para um elenco bastante novo, que contou com o técnico Washington Luiz liderando o Brasil em uma competição oficial pela primeira vez, e que também estava desfalcado de alguns bons jogadores antes de começar o torneio, como Borges, Alemão e Patrianova, o saldo da competição é bastante positivo e animador, dando esperanças na conquista de uma medalha pelos guerreiros brasileiros em um grande torneio internacional em um futuro não tão longe assim.
Foto: IHF
*As opiniões emitidas neste artigo não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do site Surto Olímpico, sendo de responsabilidade de seu autor.
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