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Medalhista no Rio 2016, Feyisa Lilesa demonstra esperança em voltar ao país após gesto anti-governo

O etíope medalhista de prata na maratona nos Jogos Olímpicos de 2016 Feyisa Lilesa, continua esperançoso em competir novamente pelo seu país depois de ter feito um gesto considerado anti-governo no final da prova no Rio de Janeiro.

O atleta de 26 anos terminou em segundo lugar, atrás apenas do queniano Eliud Kipchoge, e passou a linha de chegada com os braços cruzados em um gesto usado para se opor às medidas policiais do governo contra os protestos na região de origem de Lilesa, em Oromo.

Lilesa não retornou à Etiópia desde os Jogos em agosto, temendo perder a vida após sua exibição pública de desafio ao governo etíope. Ele tem estado a viver nos Estados Unidos com um visto temporário - que lhe permite viver e treinar no país - desde os Jogos Olímpicos, alegando ao BBC World Service que não se arrepende de suas ações.

As autoridades da Etiópia afirmaram que Lilesa será bem-vindo de volta para casa  e recebido com os braços abertos e com status de herói, apesar do símbolo que ele fez no final da corrida. No entanto, o maratonista contesta esta afirmação, e admite que, enquanto anseia por voltar ao país africano, não o fará até que o atual governo seja "removido".

Foto: OLIVIER MORIN/AFP/GETTY IMAGES

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