O norueguês Gerhard Heiberg, membro do Comitê Olímpico Internacional desde 1994, afirmou que o órgão deveria ter entregado à Rússia uma suspensão geral nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 em resposta ao Relatório McLaren, que continha evidências de doping organizado pelo governo russo, apontando que a organização irá enfrentar em 2017 "maiores desafios" do que nunca,
O COI resistiu naquelas circunstâncias a um chamado da Agência Mundial Antidoping (AMA) para emitir uma proibição geral e, em vez disso, deixou para que cada Federação Internacional tomasse sua própria decisão.
Com a única exceção do britânico Adam Pengilly, todos os membros do COI, incluindo Heiberg, votaram para apoiar esta posição durante a sessão de agosto no Rio de Janeiro, recebendo elogios na Rússia e sendo grandemente criticado em outros lugares.
"Acho que fomos ingênuos. Isso inclui eu mesmo. Nós éramos todos ingênuos, à exceção de um [Pengilly]. Portanto, creio que devemos pisar mais forte na próxima vez.", disse Heiberg em entrevista ao norueguês Verdens Gang.
Foto: Divulgação
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