Disputada na Arena olímpica do Rio entre os dias 19 e 21 de agosto, a Ginástica Rítmica foi mais vez dominada pela Rússia, em uma soberania que dura desde os jogos de Sydney em 2000. 94 atletas de 26 países disputaram a competição.
Individual
Margarita Mamun - 76.483
Yana Kudriavtseva - 75.608
Ganna Rizatdinova - 73.583
: Natália Gáudio, 23º lugar - 65.532
No individual, a disputa foi entre ginastas do mesmo país: Margarita Mamun e Yana Kudryavtseva (RUS) logo na fase classificatória tomaram a frente e na final, a disputa pelo ouro seria somente entre as duas.O equilíbrio entre as duas era evidente, até que Kudryavtseva acabou cometendo um erro na sua apresentação nas maças e com isso, o ouro ficou com Mamun. Ganna Rizatdinova (UKR) foi bronze.
Meses despois dos jogos, Kudryavtseva se aposentou do esporte aos 19 anos, alegando uma contusão mal recuperada no tornozelo que afetou seu desempenho na Rio 2016. O Brasil foi representado por Natália Gaudio, que acabou ficando no 23º lugar entre 26 participantes.
Equipes
Rússia - 36.233
Espanha - 35.766
Búlgaria - 35.766
: 9º lugar - 32.649
Na fase classificatória do torneio por equipes parecia que a Rússia perderia sua hegemonia, quando o quinteto espanhol ficou em primeiro, deixando a Rússia em segundo. A classificação acabou sendo muito equilibrada com Com seis seleções (Espanha, Rússia, Bielorrússia, Itália, Japão e Israel) separadas por menos de 1 ponto.
Mas na final, as russas acertaram nas rotações e mostraram que a segunda colocação foi apenas um acidente de percurso, ficando com o ouro, o quinto seguido. Para a Espanha, restou a prata e a Bulgária surpreendeu ficando com o bronze, tendo a mesma nota que a Espanha - 35.766 (o desempate se deu pela nota da primeira rotação, em que a Espanha foi melhor).
O quinteto brasileiro formado por Morgana Gmach, Emanuelle Lima, Jessica Maier, Gabrielle da Silva e Francielly Pereira emocionou o público presente , mas com dois erros na primeira rotação, ficou em décima. Na segunda apresentação, foi muito bem, mas não o suficiente para passar a Ucrânia, a oitava colocada, e ir a uma final inédita. Brasil terminou em nono.
Foto: Getty Images/ Julian Finnley
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