O presidente da Federação Alemã de Atletismo, Clemens Prokop, declarou recentemente que deseja que o Comitê Olímpico Russo (ROC) seja suspenso até que os problemas de doping do país sejam resolvidos, criticando a postura de Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), que repetidamente tem rejeitado suspender a Rússia com o argumento de que o ROC não foi mencionado diretamente no relatório McLaren, que indica um programa de doping patrocinado pelo estado russo em competições como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de Sochi 2014.
Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ao invés de se introduzir uma suspensão geral a toda delegação russa, a responsabilidade pela participação do país foi entregue às Federações Internacionais específicas de cada esporte antes de ser ratificada por um painel de três pessoas do COI.
Prokop, que também escreveu uma carta aberta a Bach pedindo sanções mais fortes contra a Rússia em junho, afirmou agora que existem muitos fundamentos na Carta Olímpica para justificar tal suspensão. "Se os valores da Carta do COI fossem levados a sério, a Rússia teria que ser suspensa pelo COI até a solução do seu problema de doping, para a proteção de todos os atletas interessados e pelo fair play", escreveu ele no Frankfurter Allgemeine Zeitung.
Ele também afirma que a atitude de Bach "não traz qualquer sinal para o início da luta pela recuperação da credibilidade do esporte". A Rússia continua suspensa pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), com o ex-presidente Lamine Diack sob investigação da polícia francesa, que alega que ele estava no centro de um grupo de oficiais que aceitaram subornos em troca da cobertura dos casos de doping.
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