Três medalhas em três provas. Petrúcio Ferreira não poderia ter saído
mais satisfeito de sua primeira edição de Jogos Paralímpicos, no Rio
2016. Mas o velocista, natural de São José do Brejo do Cruz, Paraíba, já
tem a sua meta para o ano que vem: conquistar as inéditas medalhas em
Mundiais de Atletismo, que lhe escaparam em 2015.
Em 2016, sua
performance na Paralimpíada lhe rendeu o prêmio de melhor atleta do
atletismo. Ele ainda concorre à honraria de melhor atleta da temporada. O
resultado será revelado dia 7 de dezembro, no Prêmio Paralímpicos.
Petrúcio
faturou na Cidade Maravilhosa a medalha de ouro nos 100m da classe T47,
para amputados de braço. Mais: estabeleceu o recorde mundial da prova,
em 10s57. Em seguida, compôs o revezamento 4x100m T42-47 e, ao lado de
Alan Fonteles, Renato Nunes e Yohansson do Nascimento, ficou com a
prata. Três dias mais tarde, voltou à pista do Estádio Olímpico do Rio
de Janeiro e foi novamente vice-campeão paralímpico, agora nos 400m.
O
sucesso na Paralimpíada não tirou sua fome por novas conquistas. Em
2015, Petrúcio teve um dos momentos mais tristes de sua carreira, quando
uma lesão no músculo da coxa direita o tirou de ação na semana anterior
do Mundial da modalidade, em Doha, no Catar. Seu foco já está em apagar
esta lembrança ruim da memória.
"Minha meta para 2017 é focar
nos treinos, pois haverá o Mundial de Londres e quero muito medalhar,
subir ao pódio novamente, já que me machuquei e não pude estar em Doha.
Então o que eu penso, não só para 2017, mas para os próximos anos, é
manter o foco", disse o velocista, de apenas 19 anos.
"Estou
bastante feliz por ter sido premiado como o melhor atleta do atletismo
da temporada de 2016. Fico muito contente mesmo, porque posso dizer que
tudo que eu treinei, suei, foi recompensado. Pude representar meu país
na minha casa, conquistar três medalhas e, no fim da temporada, ser
reconhecido como o melhor do atletismo. É uma felicidade imensa",
completou o atleta.
O Mundial de Atletismo Paralímpico será disputado entre os dias 14 e 23 de julho, em Londres, na Grã-Bretanha.
Foto: CPB
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