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Treinador brasileiro é banido do esporte por dopar esposa e filho maratonistas

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Atletismo (STJD) da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) decidiu suspender de forma vitalícia  o técnico Ronaldo Quirino de Moraes, que foi acusado pelos atletas Sueli Pereira da Silva e Ronald Moraes, ambos ex-Cruzeiro, de aplicar neles a substância proibida eritropoeitina, mais conhecida como EPO. Sueli e Ronald são, respectivamente, esposa e filho do treinador. Ambos confirmaram, em depoimento no STJD, que era Ronaldo quem injetava a substância. Ronaldo não recorreu, ficando suspenso de forma vitalícia. A CBAt também cancelou de forma imediata o registro dele como treinador.

Sueli estaria na Olimpíada do Rio de Janeiro se não tivesse sido flagrada em exame antidoping após ser a melhor brasileira da última edição da Corrida Internacional de São Silvestre de 2015. Julgada pelo STJD em março, ela recebeu quatro anos de suspensão. Como só poderá voltar a competir em fevereiro de 2020, Sueli, de 39 anos, praticamente encerra sua carreira esportiva. Ela só voltará a ficar apta a competir de novo em janeiro de 2020, já perto do fim do período de classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Na São Silvestre, Sueli, competindo pelo Cruzeiro, completou a prova em quarto lugar, fazendo jus a uma premiação de R$ 18 mil, que ela foi condenada a devolver. Onze dias depois, em 10 de janeiro, voltou a ser flagrada em exame antidoping, desta vez na tradicional Corrida de Reis. Em Cuiabá, ela também foi a melhor brasileira, em terceiro. Na Corrida de Reis, caiu no doping junto com o filho dela, Ronald Moraes. Os dois treinavam juntos em Jataí (GO) sob o comando de Ronaldo. O filho deles, de 21 anos, também foi suspenso por quatro anos pelo STJD do atletismo.


foto: divulgação/Cruzeiro

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