O Riocentro mais uma vez será a casa do Badminton em uma grande competição. Em 2007, nos Jogos Pan-Americanos, o local já havia recebido o esporte que combina velocidade e agilidade para devolver a peteca a mais de 300 km/h de velocidade.
Os atletas do leste asiático chegam como favoritos em todos os eventos, vindos da China, Indonésia, Índia, Malásia e Japão, por exemplo; a Europa - leia-se Dinamarca e Grã-Bretanha - luta para quebrar a hegemonia oriental no Rio.
Pela primeira vez na história olímpica, o Brasil enviará representantes no esporte: os cariocas Ygor Coelho e Lohaynny Vicente, frutos do projeto social Miratus, na Favela da Chacrinha, no bairro de Jacarepaguá, que já ensinou os primeiros passos do badminton a centenas de crianças da localidade.
Simples masculino
Data de disputa: 11/08 a 20/08
Competidores: 41 de 37 países
Favoritos ao ouro: Lee Chong Wei | Chen Long | Lin Dan
Candidatos a medalha: Viktor Axelsen | Jan O. Jorgensen | Tommy Sugiarto
Brasileiro: Ygor Coelho
Ganhar ou ganhar. É o momento do malaio Lee Chong Wei parar de ficar na rede e finalmente conquistar seu sonhado ouro olímpico, após duas pratas consecutivas, em 2008 e 2012. Chong Wei também já foi três vezes vice-campeão mundial, mas o que faz o atleta ser o principal do mundo são seus diversos títulos no circuito masculino (43 taças, 4 deles no Super Series Premier - o equivalente aos Grand Slams do tênis - em 14 anos de carreira).
Os atletas da China são novamente seus principais adversários na busca pelo ouro. O atual campeão olímpico Lin Dan é um deles. O atleta andou fora do Top-5 do simples masculino por algum tempo até o meio deste ano, quando voltou ao topo com três títulos, com destaque para os troféus dos abertos da China e o All-England.
Quem escalou o ranking e se tornou o melhor da China foi Chen Long, que conquistou o bicampeonato do mundo no ciclo rumo ao Rio. Long foi o número 1 do mundo até maio, quando o malaio Chong Wei o ultrapassou após ser eliminado cedo em torneios como a Thomas Cup, um dos principais do circuito de badminton.
Da Dinamarca, dois atletas que podem atrapalhar a festa asiática no Rio, Viktor Axelsen e Jan O. Jorgensen. Axelsen bateu Jorgensen em maio pelo título europeu, e ainda é novo em relação aos adversários, com seus 22 anos. Jorgensen se apresentou em praticamente todos os torneios que jogou, mas ficou sem conquistar nenhum título, deixando-o em 5º no ranking mundial.
No páreo por medalhas, também está o indonésio Tommy Sugiarto, presença constante nos pódios dos principais torneios de badminton, entre eles, o bronze no Mundial de 2014. Recentemente, ajudou a Indonésia a conquistar o vice-campeonato da Thomas Cup 2016 (torneio de nações do Badminton, aos moldes da Copa Davis de Tênis).
O brasileiro Ygor Coelho caiu em uma chave que dá esperanças para os torcedores de que o atleta possa avançar à fase seguinte. Além do alemão Marc Zwiebler - número 13 do mundo - está na chave o irlandês Scott Evans, número 72 do mundo, atrás do brasileiro, que é o 66º do ranking mundial. Jogar em casa é o trunfo de Ygor, um dos debutantes do badminton brasileiro em Olimpíadas.
Ganhar ou ganhar. É o momento do malaio Lee Chong Wei parar de ficar na rede e finalmente conquistar seu sonhado ouro olímpico, após duas pratas consecutivas, em 2008 e 2012. Chong Wei também já foi três vezes vice-campeão mundial, mas o que faz o atleta ser o principal do mundo são seus diversos títulos no circuito masculino (43 taças, 4 deles no Super Series Premier - o equivalente aos Grand Slams do tênis - em 14 anos de carreira).
Os atletas da China são novamente seus principais adversários na busca pelo ouro. O atual campeão olímpico Lin Dan é um deles. O atleta andou fora do Top-5 do simples masculino por algum tempo até o meio deste ano, quando voltou ao topo com três títulos, com destaque para os troféus dos abertos da China e o All-England.
Quem escalou o ranking e se tornou o melhor da China foi Chen Long, que conquistou o bicampeonato do mundo no ciclo rumo ao Rio. Long foi o número 1 do mundo até maio, quando o malaio Chong Wei o ultrapassou após ser eliminado cedo em torneios como a Thomas Cup, um dos principais do circuito de badminton.
Lee Chong Wei vai para sua quarta Olimpíada em busca da única medalha que lhe falta |
No páreo por medalhas, também está o indonésio Tommy Sugiarto, presença constante nos pódios dos principais torneios de badminton, entre eles, o bronze no Mundial de 2014. Recentemente, ajudou a Indonésia a conquistar o vice-campeonato da Thomas Cup 2016 (torneio de nações do Badminton, aos moldes da Copa Davis de Tênis).
O brasileiro Ygor Coelho caiu em uma chave que dá esperanças para os torcedores de que o atleta possa avançar à fase seguinte. Além do alemão Marc Zwiebler - número 13 do mundo - está na chave o irlandês Scott Evans, número 72 do mundo, atrás do brasileiro, que é o 66º do ranking mundial. Jogar em casa é o trunfo de Ygor, um dos debutantes do badminton brasileiro em Olimpíadas.
Simples feminino
Data de disputa: 11/08 a 19/08
Competidoras: 40 de 35 países
Favoritas ao ouro: Carolina Marín | Li Xuerui | Wang Yihan
Candidatas a medalha: Ratchanok Intanon | Saina Nehwal
Brasileira: Lohaynny Vicente
Promessa dos torneios de base, a espanhola Carolina Marín surpreendeu ao vencer o título mundial de 2014. Consolidada, ela manteve a forma e venceu mais uma vez, em 2015, colocando a atleta de vez na primeira colocação do ranking mundial. Além disso, conquistou dois títulos europeus e em torneios como o All England e o Aberto da Malásia, os mais importantes do circuito.
Li Xuerui é a atual campeã olímpica do simples feminino. Sua principal temporada desde o ouro em Londres foi a de 2014, com um vice-campeonato mundial e quatro vitórias em cinco torneios do Super Series Premier. Em 2016, a atual número 3 do mundo conquistou dois títulos de Grand Prix. A outra chinesa do torneio é Wang Yihan, prata em Londres 2012, três vezes campeã asiática - o último título, inclusive, sobre Xuerui, sendo esse o único título da atleta na temporada 2016.
A tailandesa Ratchanok Intanon foi a campeã mundial mais jovem do torneio feminino em 2013, com apenas 18 anos. De lá pra cá, seus principais títulos foram o asiático em 2015, batendo na final Li Xuerui e dois torneios do Super Series, os abertos da Indonésia e da Malásia, que colocam a atleta no grupo de fortes candidatas a medalha.
Vale mencionar também a indiana Saina Nehwal, que enfrentará na primeira fase a brasileira Lohaynny Vicente. Nehwal é a atual vice-campeã do mundo e coleciona alguns dos principais títulos do circuito mundial recentemente, o que a coloca no balaio de favoritas a medalha. Da Índia também vem outra atleta bem rankeada e que pode surpreender na corrida pela medalha, P. V. Sindhu, 9ª do ranking mundial, e que foi a primeira indiana a alcançar a final do Mundial de badminton, em 2014.
Lohaynny Vicente (66ª do mundo), única brasileira no badminton feminino, terá de contar com muita sorte para avançar em seu grupo. A jogadora terá em seu grupo Saina Nehwal (5ª do mundo) e a ucraniana Marija Ulitina, número 61 do mundo.
Promessa dos torneios de base, a espanhola Carolina Marín surpreendeu ao vencer o título mundial de 2014. Consolidada, ela manteve a forma e venceu mais uma vez, em 2015, colocando a atleta de vez na primeira colocação do ranking mundial. Além disso, conquistou dois títulos europeus e em torneios como o All England e o Aberto da Malásia, os mais importantes do circuito.
Li Xuerui é a atual campeã olímpica do simples feminino. Sua principal temporada desde o ouro em Londres foi a de 2014, com um vice-campeonato mundial e quatro vitórias em cinco torneios do Super Series Premier. Em 2016, a atual número 3 do mundo conquistou dois títulos de Grand Prix. A outra chinesa do torneio é Wang Yihan, prata em Londres 2012, três vezes campeã asiática - o último título, inclusive, sobre Xuerui, sendo esse o único título da atleta na temporada 2016.
De surpresa a realidade: Carolina Marin busca sua primeira medalha olímpica após bicampeonato mundial |
Vale mencionar também a indiana Saina Nehwal, que enfrentará na primeira fase a brasileira Lohaynny Vicente. Nehwal é a atual vice-campeã do mundo e coleciona alguns dos principais títulos do circuito mundial recentemente, o que a coloca no balaio de favoritas a medalha. Da Índia também vem outra atleta bem rankeada e que pode surpreender na corrida pela medalha, P. V. Sindhu, 9ª do ranking mundial, e que foi a primeira indiana a alcançar a final do Mundial de badminton, em 2014.
Lohaynny Vicente (66ª do mundo), única brasileira no badminton feminino, terá de contar com muita sorte para avançar em seu grupo. A jogadora terá em seu grupo Saina Nehwal (5ª do mundo) e a ucraniana Marija Ulitina, número 61 do mundo.
Duplas masculinas
Data de disputa: 11/08 a 19/08
Duplas: 16 de 14 países
Favoritos ao ouro: Lee Yong-Dae/Yoo Yeon-Seong | Mohammed Ahsan/Hendra Setiawan
Candidatos a medalha: Fu Haifeng/Zhang Nan | Mattias Boe/Carsten Mogensen | Kim Gi-Jung/Kim Sa-Ran
Brasileiros: Não tem
Nas duplas masculinas, duas duplas sul-coreanas estão classificadas e entram como candidatos ao título: Lee Yong-Dae e Yoo Yeon-Seong; e Kim Gi-Jung e Kim Sa-Rang. A primeira dupla terá a participação do campeão olímpico de duplas mistas em Pequim 2008 e seu novo parceiro após o bronze nas duplas masculinas em 2012. Yong-Dae e Yeon-Seong conquistaram na temporada o aberto da Indonésia, um dos principais torneios da temporada; Gi-Jung e Sa-Rang não ficaram atrás, conquistando o aberto da Malásia. Essa dupla se formou em 2013 e entre os principais resultados, conquistaram pódios em campeonatos asiáticos.
Outra dupla de alto nível com chances de ouro é formada pelos indonésios Mohammed Ahsan e Hendra Setiawan, que juntos somam cinco títulos mundiais. Setiawan já foi campeão olímpico - em 2008 nas duplas masculinas, com Markis Kido. Ao se juntarem em 2013, conquistaram dois títulos mundiais, um título asiático e os Jogos Asiáticos de 2014.
No páreo também está a dupla chinesa formada por Fu Haifeng e Zhang Nan, formada por dois campeões olímpicos - Haifeng nas duplas masculinas e Nan na mista, em 2012. O principal título da dupla na temporada foi o aberto de Cingapura, no Super Series.
Ahsan e Setiawan buscam mais uma medalha para o currículo da dupla |
E completando a lista, a dupla dinamarquesa prata em Londres 2012, formada por Mattias Boe e Carsten Mogensen. Boe ajudou a Dinamarca a conquistar o título da Thomas Cup, mesmo sem o parceiro, que passava por momentos difíceis: Mogensen sofreu um aneurisma cerebral no início do ano, e precisou passar por uma cirurgia, que foi um sucesso. Na temporada, conquistaram juntos um aberto dos Estados Unidos, há quase um mês.
Duplas femininas
Data de disputa: 11/08 a 18/08
Duplas: 16 de 14 países
Favoritas ao ouro: Misaki Matsutomo/Ayaka Takahashi | Yu Yang/Tang Yuanting
Candidatas a medalha: Kamilla Rytter Juhl/Christina Pedersen | Jung Kyung-Eun/Shin Seung-Chan | Nitya Krishinda Maheswari/Greysia Polii
Brasileiras: Não tem
A dupla japonesa formada por Misaki Matsutomo e Ayaka Takahashi despontou nesta temporada com seis títulos em sete competições disputadas, entre eles três torneios Super Series e o campeonato asiático. Além disso, ajudaram o Japão a conquistar duas medalhas em torneios por equipes, a Uber Cup e o campeonato asiático.
A China também estará na competição com favoritas ao título, uma dupla que mescla a experiência de quem já foi campeã olímpica com uma atleta que já está fazendo seu nome no circuito de duplas femininas. A campeã olímpica em questão é Yu Yang, vitoriosa em Pequim 2008; e a atleta que vai para sua primeira olimpíada é Tang Yuanting. Na temporada, o principal título foi o aberto da Malásia, além de dois vice-campeonatos no All-England Open e o aberto da Indonésia.
Bronze em 2014 e prata em 2015 no Mundial, a dupla formada por Kamilla Rytter Juhl e Christina Pedersen, da Dinamarca, também possui chances de conseguir medalhar na Olimpíada. Na temporada, o principal título da dupla foi o campeonato europeu.
A China também estará na competição com favoritas ao título, uma dupla que mescla a experiência de quem já foi campeã olímpica com uma atleta que já está fazendo seu nome no circuito de duplas femininas. A campeã olímpica em questão é Yu Yang, vitoriosa em Pequim 2008; e a atleta que vai para sua primeira olimpíada é Tang Yuanting. Na temporada, o principal título foi o aberto da Malásia, além de dois vice-campeonatos no All-England Open e o aberto da Indonésia.
Japonesas Matsumoto e Takahashi conquistaram seis títulos na temporada e são favoritas ao título |
Depois de um bom tempo jogando ao lado de Kim Ha-Na, a sul-coreana Jung Kyung-Eun vem disputando torneios com a jovem Shin Seung-Chan. Juntas, conquistaram o título da Uber Cup (o torneio similar à Fed Cup do tênis). Juntas também conquistaram uma etapa do Grand Prix e um vice no Super Series Premier, o aberto da Malásia.
E a dupla indonésia formada por Nitya Krishinda Maheswari e Greysia Polii, que vem de um bronze no Mundial passado e o ouro na última edição dos Jogos Asiáticos. Na temporada, a dupla teve o Aberto da Austrália (da Super Series) como principal título.
E a dupla indonésia formada por Nitya Krishinda Maheswari e Greysia Polii, que vem de um bronze no Mundial passado e o ouro na última edição dos Jogos Asiáticos. Na temporada, a dupla teve o Aberto da Austrália (da Super Series) como principal título.
Duplas mistas
Data de disputa: 11/08 a 17/08
Duplas: 16 de 14 países
Favoritos ao ouro: Zhang Nan/Zhao Yunlei | Joachim Fischer Nielsen/Christinna Pedersen
Candidatos a medalha: Ko Sung-Hyun/Kim Ha-Na | Xu Chen/Ma Jin | Chris Adcock/Gabrielle Adcock | Liliyana Natsir/Tontowi Ahmad
Brasileiros: Não tem
Na disputa das duplas mistas, olho na dupla chinesa formada por Zhang Nan e Zhao Yunlei, dois atletas com bastante bagagem nos torneios de duplas. Juntos, já conquistaram o título olímpico - Zhao ainda conquistou título nas duplas femininas em 2012. Atualmente estão no primeiro lugar do ranking mundial das duplas mistas.
Em segundo lugar no ranking mundial, os sul-coreanos Ko Sung-Hyun e Kim Ha-Na, que terão a primeira grande experiência juntos em dupla mista. Na temporada, conquistaram os Abertos da Alemanha e de Cingapura.
Bronze em Londres 2012, os dinamarqueses Joachim Fischer Nielsen e Christinna Pedersen conquistaram títulos europeus como dupla e por equipes nesta temporada, além de chegarem às finais de alguns torneios importantes do circuito. O grupo em que caíram é considerado "da morte", pois além deles, duas outras duplas possuem condições de medalhar no Rio, caso avancem: os chineses Xu Chen e Ma Jin, medalhistas de prata em Londres 2012 e os britânicos Chris Adcock e Gabrielle Adcock, irmãos que conseguiram surpreender faturando o título do Super Series Finals, sobre os sul-coreanos Sung-Hyun e Ha-Na.
E outra dupla no páreo em um grupo mais tranquilo, formada pelos indonésios Liliyana Natsir e Tontowi Ahmad, medalhistas de prata em Pequim 2008, tricampeões mundiais e bicampeões asiáticos.
Na disputa das duplas mistas, olho na dupla chinesa formada por Zhang Nan e Zhao Yunlei, dois atletas com bastante bagagem nos torneios de duplas. Juntos, já conquistaram o título olímpico - Zhao ainda conquistou título nas duplas femininas em 2012. Atualmente estão no primeiro lugar do ranking mundial das duplas mistas.
Em segundo lugar no ranking mundial, os sul-coreanos Ko Sung-Hyun e Kim Ha-Na, que terão a primeira grande experiência juntos em dupla mista. Na temporada, conquistaram os Abertos da Alemanha e de Cingapura.
Campeões olímpicos, Zhang Nan e Zhao Yunlei sonham em repetir a dose no Rio de Janeiro |
E outra dupla no páreo em um grupo mais tranquilo, formada pelos indonésios Liliyana Natsir e Tontowi Ahmad, medalhistas de prata em Pequim 2008, tricampeões mundiais e bicampeões asiáticos.
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