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Rafael Silva: "Tô torcendo para pegar o Riner e conquistar uma vitória em cima dele no Rio"



Rafael Silva não teve um ciclo olímpico fácil. Uma contusão que o fez perder terreno para outro judoca brasileiro, David Moura, com quem, após sua volta, teve que disputar a vaga olímpica até os últimos torneios. Rafael conseguiu, e destacou a importância dessa disputa com Moura: "A disputa acirrada só melhora o judô na nossa categoria", afirmou o atleta ao Surto olímpico, na apresentação da seleção brasileira de Judô na última quinta-feira. 

A disputa com David Moura inclusive o fez voltar mais rápido ao nível competitivo após uma contusão: "Eu voltei de lesão já pressionado, tendo que fazer ponto, tendo que colocar meu judô em prática", explicou Rafael Silva. "E foi um risco, pois essa volta poderia me deixar mais pra baixo, de ir pra competição e perder a primeira luta de cara, mas eu consegui voltar bem e medalhar e essa disputa só colaborou para isso, ela me fez voltar mais rápido e botou minha confiança em forma de novo".

A preparação para o ciclo olímpico do Rio de Janeiro foi destacada por Rafael: "Eu tive mais possibilidades de treinamento. Eu acho que o judô está em um momento específico de cada categoria. Enfrentar mais vezes os adversários, fazer treinamentos fora, todas as possibilidades de melhorar o treinamento foram atendidas, não só a categoria pesado, mas toda a seleção brasileira está melhor preparada porque conseguiu desenvolver a especialidade de cada categoria".

Teddy Riner foi citado na conversa, afinal, como será o torneio olímpico com um judoca que está invicto desde 2010 e é franco favorito ao ouro? "Melhor seria pegar o Riner em uma final, mas o que acontecer tá bom, eu tenho que me preparar para ganhar também dele. A categoria toda está atrás desse cara e tomara que falhe aqui no Rio". E pra Rafael, o fim da invencibilidade do francês está próximo e ele espera que seja com ele: "Dois adversários fizeram lutas boas com ele. O japonês (Ryu Shichinohe) no Mundial de 2014 e o Mathiashvili, o georgiano, agora na Turquia. Tá todo mundo estudando muito como o Riner luta, ele também se renova, muda o jogo, a dinâmica de luta, mas eu tô torcendo para pegar o Riner e conquistar uma vitória em cima dele aqui no Rio".

Rafael também citou a importância do fator casa no judô: "Cada atleta reage de uma maneira diferente. Eu, particularmente, gosto de lutar em casa. Estar em casa, habituado no fuso horário, a comida, estar bem no ambiente onde você cresceu. E só pensar na luta, no adversário, no que você vai fazer lá dentro (no tatame) e deixar o ambiente externo pressionar o adversário".


Sobre as chances de medalha, Rafael afirmou: "meu objetivo é lutar bem, lutando bem o resultado acontece. Uma medalha seria muito bom, mudar a cor da medalha também, eu vou treinar bastante para isso e dar o sangue lá dentro (no tatame)".

Fotos: Divulgação e Daniel Zappe/CBJ

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