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Campeão mundial de surfe, Adriano de Souza sonha em disputar os Jogos Olímpicos em 2020


Adriano de Souza, o Mineirinho, realizou na quinta-feira 17 o grande sonho de sua vida, ser campeão da World Surfe League (WSL). E em um palco histórico: as míticas ondas de Pipeline, no Havaí, na tradicional etapa de Pipeline Masters. Em termos de esportes Olímpicos, vencer no Havaí poderia ser comparado a ganhar o Torneio de Wimbledon no tênis, ou o Tour de France no ciclismo de estrada, ou ainda em Aachen, no Saltos no Hipismo. Ele chegou ao máximo do surfe mundial, mas há outra meta que o brasileiro deseja alcançar, ainda que neste momento não dependa só dele.

Não é de hoje que Mineirinho flerta com o esporte Olímpico. Em abril 2013, o atleta sonhava em poder disputar os Jogos de 2016 diante da torcida brasileira. “Para mim, seria mais do que uma vitória ver o surfe nas Olimpíadas”, disse na época ao canal Almasurf. Só que o surfe acabou não entrando no programa do Rio 2016. Uma pena para o Brasil, que teria grandes chances de medalhas já que fez os dois últimos campeões da WSL (Gabriel Medina venceu em 2014) e iniciou o movimento chamado 'Brazilian Storm'. O brasileiro agora aguarda as ondas japonesas, já que o surfe está na lista de esportes candidatos a integrar o programa dos Jogos em 2020.

Mineirinho não vê a inclusão do surfe nos Jogos apenas como uma oportunidade para o Brasil. Austrália e Estados Unidos produziram a maioria dos campeões nas últimas décadas: “Seria legal para todo mundo. Para as pequenas ilhas cujo esporte principal é o surfe, para os próprios atletas que terão mais uma chance de representar seus países e para os Jogos, que terão mais estrelas participando. E isso atrai mais a atenção do público”.

O campeão mundial não restringe ao surfe sua paixão por esporte. “Adoro esse espírito Olímpico. É algo que eu me identifico muito. E gosto principalmente pela chance que temos de ver modalidades que geralmente não têm espaço na TV e são muito interessantes. É um dos grandes acontecimentos da nossa história e um privilégio poder ver. Imagina como seria participar”, torce.

Foto: Getty Images

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