Apesar da derrota do sábado (28) para a Nova Zelândia, o técnico
da Seleção Brasileira Feminina, de Futebol Vadão, ressaltou dois aspectos
importantes para a evolução do trabalho visando os Jogos Olímpicos de 2016:
crescimento técnico e tático e teste de novas jogadoras.
Enfrentar seleções fortes, com diferentes características técnicas e
táticas, fará com que a Seleção Brasileira chegue ainda mais forte nos
Jogos Olímpicos. Só este ano, além da Copa do Mundo e dos Jogos
Pan-Americanos, o Brasil disputou a Copa Algarve – com adversários como
China, Suécia e Alemanha – e jogou amistosos contra Alemanha, França e
Estados Unidos.
– Queremos ter jogos fortes que vão colaborar para o nosso
crescimento dentro de campo. Somente com adversários de alto nível
chegaremos bem nas Olimpíadas – disse Vadão.
Além da qualidade da Nova Zelândia, que ajuda a evolução da Seleção, o
confronto foi uma oportunidade de o treinador testar quatro
jogadoras: Debinha e Rilany, após lesão, e Thaisinha e Maria,
relacionadas pela primeira vez.
Rilany sofreu uma lesão no joelho esquerdo no Campeonato Brasileiro
de 2014. Apesar disso, ela fez parte da seleção permanente. O confronto
contra a Nova Zelândia foi o primeiro de alto nível da lateral-esquerda
após a recuperação. Debinha também voltou a jogar pela Seleção neste
sábado, após uma entorse no joelho direito na Copa Algarve, em março
deste ano.
– Estou muito feliz em voltar. Esse ano foi muito difícil para mim,
mas vejo que o meu esforço valeu a pena – contou a atacante do Brasil.
Maria e Thaisinha não sofreram lesões. Mas também foram testadas por
Vadão. As duas jogadoras foram convocadas pelo treinador pela primeira
vez e entraram em campo no segundo tempo da partida contra as
neozelandesas. A última vez que Thaisinha vestiu a camisa da canarinho
foi em dezembro de 2013, quando o Brasil foi campeão do Torneio
Internacional de Brasília. Maria disputou um torneio amistoso no Chile
em março de 2014.
Foto: CBF
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