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Capital norte-americana do Atletismo foi eleita sem abertura de concorrência |
Após as polêmicas de doping envolvendo o atletismo russo e o ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), Lamine Diack, o ex-chefe da Interpol, Björn Eriksson, pediu a abertura um inquérito policial para avaliar a escolha de Eugene, nos Estados Unidos, para sediar o Mundial de Atletismo de 2021.
Após ser derrotada pela cidade catari de Doha na concorrência pelo Mundial de 2019, Eugene foi anunciada em abril como sede da competição de 2021 sem abertura de concorrência. Na época, o argumento era o de que era uma oportunidade única para o atletismo, já que as autoridades públicas, setores privados, comitê olímpico nacional e o público estavam engajados no processo.
A decisão não agradou o ex-presidente da Interpol, Björn Eriksson, que também estava envolvido na candidatura de Gotemburgo para o Mundial. "Eu acredito que essa decisão da IAAF foi antiética e imoral", disse Eriksson para o Sunday Times. "Diack parou os processos de candidatura e deu o Campeonato Mundial para Eugene após votação secreta".
Eriksson pediu que a polícia francesa - que já está participando das investigações de corrupção dentro da IAAF - investigue também as ações de Lamine Diack no processo de escolha da sede de 2021.
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