Após mais de um ano de estudos e
análises, a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN)
apresentou os planos de longo prazo para
modalidades de neve no Brasil. Apoiados em embasamento científico e
seguindo modelos empresariais de negócios, os planos tratam de todos os
aspectos, do técnico ao mercadológico, para que resultados esportivos
importantes sejam alcançados nos Jogos Olímpicos de 2026.
Em workshop realizado no Núcleo de Alto
Rendimento de São Paulo (NAR), o superintendente técnico da
Confederação, Pedro Cavazzoni, destacou o processo de elaboração e o
papel desses projetos, formatados como Business Plans.
“Já temos no DNA de nossa entidade uma
tradição em nos apoiar em estudos científicos. Nós nos aprofundamos
ainda mais para criar um modelo empresarial de priorização de
investimento”, destaca Cavazzoni.
Os projetos contêm planos de ação,
orçamentos detalhados, programa de treinamento de longo prazo, planos de
carreira e pós-carreira. Este documento traz todo o processo de
evolução dos atletas e da modalidade até 2026.
“Depois de 15 meses de trabalho, mais de
300 trabalhos científicos estudados e com apoio de mais de 15
profissionais, finalizamos os projetos para priorizar as modalidades com
mais chances de sucesso: Ski Aerials, Snowboard Slopestyle feminino,
Cross Country e Biathlon”, comentou Pedro Cavazzoni.
No Ski Aerials, os principais objetivos
até 2026 são a disputa da Super Final, no feminino, e a classificação no
Top 10, masculino, dos Jogos Olímpicos de Inverno. A previsão é a de
que a equipe permanente da modalidade conte com cerca de 15 atletas. O
Snowboard segue planejamento semelhante, com formação de um time.
Já no Cross Country e Biathlon, a
entidade tem como meta o Top 15 dos Jogos Olímpicos de Inverno da
Juventude, em 2024, com a formação de mais de 200 esportistas.
“Nós temos potencial para alcançarmos
essas metas e vamos buscar medalhas até 2026. Não é fácil, mas com
trabalho e organização, conseguiremos”, afirmou a esquiadora Josi
Santos, uma das esportistas presentes ao evento. O também esquiador
Leandro Ribela, idealizador do “Projeto Social Ski na rua”, esteve na
apresentação.
De olho nos objetivos institucionais, a
entidade desenvolveu a matriz de decisão com duas dimensões:
competitividade e viabilidade de desenvolvimento. Além disso, mais de 96
mil atletas de neve de todo o mundo foram estudados.
Foto: Brasil Zero Grau
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