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Brasil abre doze pontos sobre os EUA e as finais do Melhores do Mundo são definidas


O segundo dia de competição do ‘Desafio Melhores do Mundo: Brasil x EUA’ definiu as disputas de ouro e bronze e manteve os anfitriões na liderança do torneio. As duplas brasileiras conquistaram 11 vitórias nas 16 partidas desta sexta-feira (27.02) e agora somam 22 pontos, enquanto os norte-americanos têm 10. A competição na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), tem entrada franca à torcida e conta com transmissão ao vivo de todas as partidas pelo canal SporTV.
Os jogos seguem neste sábado, a partir das 12h, com a disputa da medalha de bronze entre Bruno Schmidt/Thiago (DF/SC) contra Patterson/Gibb, enquanto Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ) encara Walsh/Ross. Já a decisão pela medalha de ouro acontece no domingo, também a partir das 12h, e terá Pedro Solberg/Evandro (RJ) contra Hyden/Bourne, e Larissa/Talita (PA/AL) contra Fopma/Summer. Cada vitória na primeira fase vale um ponto, na disputa de bronze vale três e na decisão pelo ouro são cinco pontos.
O torneio masculino começou com apenas uma dupla invicta pelo lado brasileiro. Pedro Solberg e Evandro (RJ) foram superados no primeiro duelo do dia, mas se recuperaram e venceram Dalhausser e Rosenthal por 21 a 19 na partida decisiva. Empatados com Bruno Schmidt e Thiago, que também tiveram três vitórias na primeira fase, eles avançaram à final por terem melhor saldo de pontos (14 contra cinco). Carioca, Pedro Solberg comemorou o bom desempenho próximo dos amigos e familiares.
"Jogar em casa é a melhor sensação que existe, sinto que a energia é maior e acaba passando para meu jogo dentro da quadra. É completamente diferente. Fico feliz de saber que meus amigos e minha família estão ali, torcendo. Costumo ter bons resultados aqui e espero que continue assim. No jogo de um set você não pode desligar um segundo, e na primeira partida nossa no dia, dominamos, mas erramos no final e perdemos. Agora foi o contrário. O Evandro conseguiu ótimos saques e vencemos. Nosso trabalho está bem feito e o que tiver que ser, será", analisou Pedro Solberg após a segunda vitória do dia.
Hyden e Bourne, que avançaram após vitória por 21 a 19 sobre Ricardo e Emanuel (BA/PR), comentaram a sensação de competirem no palco da próxima Olimpíada. O mais experiente da dupla também fez questão de elogiar os adversários, campeões mundiais.
"O sistema de um set único foi ótimo para nós, que estamos no começo da temporada. Está bastante quente e jogar três sets seria muito mais difícil. Estou feliz com os resultados e por estar na final. Já tinha enfrentado o Ricardo e o Emanuel quando eles disputaram etapas do circuito norte-americano, em 2009, e em um Rei dos Reis. São um grande time e temos muito respeito por eles", disse Hyden.
No feminino, Larissa e Talita mantiveram os 100% de aproveitamento e terminaram como única equipe invicta da primeira fase. A segunda vitória do dia foi sobre a tricampeã olímpica Walsh e sua parceira, a medalhista olímpica Ross, por 26 a 24.
"A gente colocou na cabeça que o aquecimento e a concentração teriam que ser altíssimos. Não é um torneio com formato tradicional, e por isso digo que o vôlei de praia é um esporte de adaptação. Aqui não tínhamos tempo para buscar, caso a outra dupla abrisse uma grande distância", disse Talita, que também comentou a energia da torcida, já que Walsh e Ross tiveram a chance de fechar a partida duas vezes.
"Você tem que trazer para o lado bom essa coisa da torcida, não colocar mais pressão sem necessidade. É preciso pegar a energia no momento certo, porque escutar as pessoas vibrando é muito emocionante. É impossível não ser um jogo morno, um jogo ruim. Após uma boa jogada você se enche de moral com o barulho, percebe que são três de um lado contra dois de outro. E queremos ter esse terceiro jogador ao nosso lado no domingo", destacou.
Na definição da segunda dupla brasileira, Ágatha/Bárbara Seixas e Maria Clara/Carolina terminaram empatadas com três vitórias e uma derrota, mas o melhor saldo de pontos das atuais bicampeãs do circuito nacional fizeram com que elas garantissem a disputa do bronze. A vaga veio graças ao triunfo também sobre Walsh e Ross e a paranaense Ágatha analisou a rivalidade sadia entre as duas potências do esporte.
"A vida me ensinou que você pode respeitar e admirar as pessoas, mas dentro da quadra tem que atuar de igual para igual. Ou então você fica paralisada, esquece de fazer sua parte. Além disso, essas grandes partidas são um desafio, isso dá mais gana de vencer. Vamos entrar em quadra em busca da medalha, é sempre importante vencer um torneio assim. É como a rivalidade de Brasil e Argentina no futebol. A gente sabe do histórico de conquista dos dois países e são sempre ótimos jogos", destacou Ágatha.
VEJA OS RESULTADOS DESTA SEXTA:
Vitor Felipe/Álvaro Filho 21 x 18 Lucena/Brunner
Bruno Schmidt/Thiago 21 x 15 Patterson/Gibb
Maria Clara/Carol 22 x 20 Kessy/Day
Juliana/Maria Elisa 19 x 21 Fopma/Summer
Vitor Felipe/Álvaro Filho 17 x 21 Patterson/Gibb
Pedro Solberg/Evandro 19 x 21 Hyden/Bourne
Maria Clara/Carol 19 x 21 Fendrick/Sweat
Ágatha/Bárbara Seixas 21 x 14 Kessy/Day
Bruno Schmidt/Thiago 24 x 22 Dalhausser/Rosenthal
Ricardo/Emanuel 23 x 21 Lucena/Brunner
Larissa/Talita 21 x 15 Fopma/Summer
Ágatha/Bárbara Seixas 21 x 19 Kerri Walsh/April Ross
Pedro Solberg/Evandro 21 x 19 Dalhausser/Rosenthal
Ricardo/Emanuel 19 x 21 Hyden/Bourne
Juliana/Maria Elisa 21 x 11 Fendrick/Sweat
Larissa/Talita 26 x 24 Kerri Walsh/April Ross


Foto: Divulgação/Mauricio Kaye

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