A imagem do ex-padre irlandês Cornelius Horan empurrando Vanderlei
Cordeiro de Lima para fora da pista na maratona olímpica dos Jogos de
Atenas 2004 ainda está fresca na memória de muitos brasileiros. O ataque
tirou do paranaense a chance do sonhado ouro após uma performance
incrível. Depois de desabar e receber ajuda para levantar, ele acabou
com a medalha de bronze, na base da superação. Aquele talvez tenha sido
um dos terceiros lugares mais comemorados da história do esporte
nacional. O corredor, inclusive, fez uma emocionada comemoração do
"aviãozinho" na chegada, sendo ovacionado pela plateia. Pouco mais de
dez anos depois, ele foi condecorado com o Troféu Adhemar Ferreira da
Silva na noite de gala do Prêmio Brasil Olímpico, no Theatro Municipal
do Rio de Janeiro, na noite da última terça-feira.
Com isso, Vanderlei entrou para um seleto grupo de esportistas, que conta com Nelson Prudêncio, Maria Lenk, Joaquim Cruz e Torben Grael, entre outros, levando a premiação que relembra justamente um dos maiores heróis do atletismo nacional, Adhemar Ferreira da Silva - primeiro bicampeão olímpico do país e imortalizado no Hall da Fama da modalidade.
- Acima de tudo, é um grande reconhecimento. Estou muito feliz por ter recebido esse prêmio e poder representar cada um dos brasileiros que persiste em sua busca constante dentro do esporte ou fora dele. Atenas foi meu momento mais marcante dentro do esporte, foi algo que planejei durante 12 anos, um privilégio enorme. É a minha maior memória no esporte. Ser empurrado não estava dentro do planejado, mas o mais importante foi me superar diante da grande dificuldade e persistir em minha luta. É algo muito marcante na minha vida e carreira - comentou o simpático ex-atleta, que se aposentou há seis anos, mas afirmou que segue treinando "para manter a saúde em dia".
Com isso, Vanderlei entrou para um seleto grupo de esportistas, que conta com Nelson Prudêncio, Maria Lenk, Joaquim Cruz e Torben Grael, entre outros, levando a premiação que relembra justamente um dos maiores heróis do atletismo nacional, Adhemar Ferreira da Silva - primeiro bicampeão olímpico do país e imortalizado no Hall da Fama da modalidade.
- Acima de tudo, é um grande reconhecimento. Estou muito feliz por ter recebido esse prêmio e poder representar cada um dos brasileiros que persiste em sua busca constante dentro do esporte ou fora dele. Atenas foi meu momento mais marcante dentro do esporte, foi algo que planejei durante 12 anos, um privilégio enorme. É a minha maior memória no esporte. Ser empurrado não estava dentro do planejado, mas o mais importante foi me superar diante da grande dificuldade e persistir em minha luta. É algo muito marcante na minha vida e carreira - comentou o simpático ex-atleta, que se aposentou há seis anos, mas afirmou que segue treinando "para manter a saúde em dia".
Após o bronze histórico na Grécia, em 2004, foi anunciado durante o
encerramento dos Jogos que Vanderlei receberia do COI a Medalha Pierre
de Coubertin, dada aos atletas que valorizam o espírito olímpico mais
que a vitória. A cerimônia aconteceu no dia 7 de setembro daquele ano e
contou com a presença do grego Polyvios Kossivas, o torcedor que o
ajudou a se levantar após o ataque do ex-padrê irlandês. Na mesma
cerimônia, ele foi eleito o melhor atleta brasileiro de 2004.
- Realmente, não parece que se passaram 10 anos, né? O que eu vivo, não só no esporte, vivo intensamente. Aquele momento está guardado na minha memória para sempre e em todo momento que compartilhar com quem está ao meu redor. É gratificante e uma responsabilidade muito grande, porque as pessoas me têm como referência. Aquele incidente em Atenas fez com que eu pudesse receber a Medalha Pierre de Coulbertin, que foi algo que nunca pensei que aconteceria - relatou.
- Realmente, não parece que se passaram 10 anos, né? O que eu vivo, não só no esporte, vivo intensamente. Aquele momento está guardado na minha memória para sempre e em todo momento que compartilhar com quem está ao meu redor. É gratificante e uma responsabilidade muito grande, porque as pessoas me têm como referência. Aquele incidente em Atenas fez com que eu pudesse receber a Medalha Pierre de Coulbertin, que foi algo que nunca pensei que aconteceria - relatou.
Foto: Gabriel Fricke
Fonte: Globoesporte.com

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