Roger Federer já ficou 302 semanas como o número 1 do
mundo do tênis. Como é o segundo do ranking, ainda pode aumentar essa
marca. Também ganhou 17 Grand Slams. Tem medalhas olímpicas. E neste
domingo ganhou o título que ainda lhe faltava: a Copa Davis pela equipe
da Suíça.
"Foi um fim de semana incrível. Nunca tinha chegado tão
perto deste tíitulo como em 2014. E vencemos. Minha carreira está
completa. É um enorme prazer para mim, eu esperei 15 anos por
isso", disse o atleta de 33 anos, ainda na quadra do Estádio Pierre
Mauroy, diante do maior público da história do tênis, após fazer 3 a 0
sobre o francês Richard Gasquet com parciais confortáveis de 6/4, 6/2
e 6/2.
Minutos depois de ser aplaudido por toda a torcida
rival, amargurada pelo terceiro vice-campeonato em 12 anos, e de ter se
jogado na quadra de saibro para festejar a primeira conquista da
Suíça neste torneio, Federer fazia questão de não ficar com os louros da
conquista que entrou para a história.
"A equipe estava bem preparada, Wawrinka foi fantástico
nas duas vezes em que entrou em quadra e venceu. Esta vitória é para
todos os suíços", comentou ele.
Federer fez o jogo ficar fácil diante do número 26 do mundo. Mas disse
que foi surpreendido quando soube que teria de enfrentar Richard Gasquet
e não o perigoso Jo-Wilfried Tsonga, como estava determinado e não foi
possível por causa da lesão do melhor tenista francês.
"Não entendi na hora. Tinha me preparado para o Tsonga,
sabendo que deveria jogar próximo à rede para tentar a vitória. Aí veio o
Gasquet. Nesse caso, tive de ficar mais no fundo. Mas tive
agressividade suficiente e me saí bem".
O técnico suíço Severin Luthi foi só elogios à sua
principal estrela. "Ele jogou muito. Em partidas desta importância a
gente nem precisa ficar falando muito com ele. É o caso de deixar as
coisas acontecerem e deixar com o Federer, que ele resolve".
Federer não teve 100% de aproveitamento na final.
Afinal, levou 3 a 0 de Gael Monfils no primeiro dia, perdendo o único
ponto suíço no confronto com a França. Neste caso, Stan Wawrinka - que
bateu Tsonga no simples, e com Federer venceu a dupla Benneteau/Gasquet -
foi mais consistente na finalíssima. Mas na hora H, no jogo do título,
Federer decidiu.
Foto: Reuters
Fonte: Terra
0 Comentários