Certa vez, a filósofa americana Judith Butler
disse: “sexo é uma condição biológica, gênero uma condição
psicossocial”. E esta tese foi colocada em prática por uma atleta
olímpica.
Yvonne Buschbaum “nasceu mulher” no dia 14 de julho de 1980, na cidade de Ulm, na Alemanha. Agora, em 2014, já é um homem. Sim, a ex-atleta do salto com vara fez uma cirurgia para mudança de sexo e hoje trabalha como um personal trainer.
Yvonne Buschbaum “nasceu mulher” no dia 14 de julho de 1980, na cidade de Ulm, na Alemanha. Agora, em 2014, já é um homem. Sim, a ex-atleta do salto com vara fez uma cirurgia para mudança de sexo e hoje trabalha como um personal trainer.
Quem vê Buschbaum não consegue imaginar que um dia ele
foi mulher. Yvonne não se chama mais Yvonne. Agora é Balian, em
homenagem ao personagem interpretado por Orlando Bloom no filme "Reino
dos Céus".
Ele iniciou a sua mudança de sexo em 2007, sete anos depois de ter ficado na sexta colocação do torneio de salto com vara nos Jogos Olímpicos de Sydney.
Ele iniciou a sua mudança de sexo em 2007, sete anos depois de ter ficado na sexta colocação do torneio de salto com vara nos Jogos Olímpicos de Sydney.
Foi no dia 21 de novembro de 2007 que Buschbaum anunciou sua
aposentadoria do esporte, ainda aos 27 anos. Tudo isto, para se dedicar
apenas ao sonho que alimentava desde criança.
“Durante muitos anos, senti que vivia em um corpo errado. Me sentia um homem e tinha que viver em um corpo de mulher”, afirmou Balian.
“Durante muitos anos, senti que vivia em um corpo errado. Me sentia um homem e tinha que viver em um corpo de mulher”, afirmou Balian.
Ele agora vê seu corpo, mente e coração trabalhando em
perfeita sintonia e vive como sempre sonhou: usando roupas masculinas e
com hábitos de um homem. Buschbaum é agora um personal trainer e tem um
físico digno de causar inveja. Sua beleza certamente é constantemente
elogiada pelas mulheres.
“Tenho consciência de que a transexualidade é um assunto
que está às margens da sociedade, mas não quero ser parte desta
marginalização. Não quero, muito menos, viver às escondidas”, contou
Balian, que também se negou a abandonar o esporte. Ele ainda trabalha na
modalidade, mas agora como treinador.
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