No último dia de competições em Chelyabinsk, na Rússia, foram disputadas as competições por equipes.
No masculino o Brasil chegou a passar pela França por 3 a 2, mas caiu diante da Alemanha por 4 a 1 nas quartas de finais. Na repescagem a equipe brasileira ainda passou por Cuba, mas perdeu a decisão do bronze para a Geórgia, ambos os duelos por 3 a 2.
Já a Rússia teve a chance de fechar a participação em casa com pelo menos um ouro ao abrir 2 a 0 na final contra o Japão, mas acabou tomando a virada e perdeu por 3 a 2. Além da Geórgia, a Alemanha também conquistou a medalha de bronze.
No feminino a campanha brasileira durou apenas um confronto. As meninas não conseguiram passar pelas polonesas na estreia e ficaram sem poder sequer disputar sequer o bronze.
Desempenho brasileiro
Tomando em conta as proporções que o judô brasileiro tomou nos últimos tempos, o resultado final de um ouro, uma prata e dois bronzes ficou um pouco abaixo do esperado, mas não foi um desastre.
Em uma competição com equilíbrio entre os países - com a exceção do Japão, que ficou com cinco ouros, duas pratas e cinco bronzes - o Brasil terminou o Mundial na terceira colocação do quadro de medalhas. Ao todo foram 33 vitórias e 20 derrotas brasileiras em Chelyabinsk, sendo grande parte para atletas que subiriam ao pódio posteriormente.
Mayra Aguiar, depois de bater na trave em outras ocasiões, espantou o fantasma da norte-americana Kayla Harrison e conseguiu seu primeiro título Mundial.
Entre as derrotas mais preocupantes estão a de Felipe Kitadai para Diyorbek Urozboev (UZB), Tiago Camilo para Dmitrij Gerasimenko (SRB) e Ketleyn Quadros para Lien Chen-ling (TPE). Todas na primeira luta em que o favoritismo estava ao lado dos brasileiros.
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