A união foi perfeita. De um lado, Duda, de 16 anos, tratada como o
novo fenômeno do vôlei de praia feminino do Brasil. Do outro, Paty, de
1,93m, e 15 anos, praticamente uma principiante na modalidade. A química
funcionou, e a dupla, com campanha perfeita, conquistou na
terça-feira 26 a medalha de ouro nas Olimpíadas da Juventude, em Nanjing,
na China. Com histórias diferentes no esporte, elas se completaram e
puderam comemorar juntas mais uma conquista, que tem valor diferente
para cada uma. Para Duda, o ouro é mais um obstáculo superado rumo ao
estrelato. Para Paty, uma afirmação na carreira que só começa.
Duda é um novo talento brasileiro no vôlei de praia.
Aos 15 anos, já estava na seleção brasileira adulta da Confederação
Brasileira de Vôlei (CBV). Este ano, com 16, foi bicampeã mundial no
sub-19, categoria bem acima da sua idade. No sub-23, foi vice-campeã
mundial no ano passado. Paty jogava handebol até 2012, quando foi
descoberta pela CBV em uma pequenina cidade de Minas Gerais, divisa com a
Bahia: Espinosa. Passou a treinar em Saquarema e ganhou a chance
de jogar ao lado de Duda em Nanjing.
- Foi meu primeiro torneio internacional, e já
consegui o ouro. Pelo pouco tempo de vôlei, isso é uma alegria imensa.
Venho de um lugar quase improvável para conseguir chegar aonde cheguei,
em Espinosa, bem "interiorzão", e as coisas foram acontecendo. Agora
consegui me firmar e daqui para frente serão apenas alegrias - disse
Paty.
Duda, nome forte do Brasil para as Olimpíadas de 2020, em Tóquio, não disputou o Circuito Mundial profissional este ano. Foi preservada pela CBV e disputou torneios de base mundo afora. Apesar do talento precoce, não quer que o ouro em Nanjing "atropele" sua carreira.
- Não tenho pressa. Claro, quero estar em uma Olimpíada, é o sonho de qualquer atleta. Mas vou passo a passo. Cada dia é um objetivo, um aprendizado. Com calma, tudo vai dar certo. Querer estar em 2016 eu quero, mas a CBV é quem vai decidir isso. Sem atropelar, vamos devagar, tenho um ano e meio ainda. Vamos ver o que eles vão decidir - garantiu Duda.
Paty espera seguir evoluindo no esporte e tem planos grandes na carreira. No choro ao conquistar o ouro em Nanquim, ela extravasou.
- Quero jogar as Olimpíadas adulta e atuar em todas as competições que eu puder estar. Esses são os meus planos. É nisso que penso. Ali, no choro, extravasei tudo que passei, a família, os amigos, é uma loucura - finalizou Paty.
Duda, nome forte do Brasil para as Olimpíadas de 2020, em Tóquio, não disputou o Circuito Mundial profissional este ano. Foi preservada pela CBV e disputou torneios de base mundo afora. Apesar do talento precoce, não quer que o ouro em Nanjing "atropele" sua carreira.
- Não tenho pressa. Claro, quero estar em uma Olimpíada, é o sonho de qualquer atleta. Mas vou passo a passo. Cada dia é um objetivo, um aprendizado. Com calma, tudo vai dar certo. Querer estar em 2016 eu quero, mas a CBV é quem vai decidir isso. Sem atropelar, vamos devagar, tenho um ano e meio ainda. Vamos ver o que eles vão decidir - garantiu Duda.
Paty espera seguir evoluindo no esporte e tem planos grandes na carreira. No choro ao conquistar o ouro em Nanquim, ela extravasou.
- Quero jogar as Olimpíadas adulta e atuar em todas as competições que eu puder estar. Esses são os meus planos. É nisso que penso. Ali, no choro, extravasei tudo que passei, a família, os amigos, é uma loucura - finalizou Paty.
Foto: InovaFoto/COB
Fonte: Globoesporte.com
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