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Mãe de atleta vetado em Mundial de Taekwondo dispara contra Confederação Brasileira


Rose Sodário Torquato, mãe do atleta de taekwondo Nathan Torquato, de Praia Grande, que foi impedido de lutar o Mundial cadete da categoria cadete por conta de uma má formação congênita no braço esquerdo, utilizou as redes sociais para desabafar e disparar contra a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD).

Indignada com o veto da participação do filho na competição, que está sendo disputada em Baku, no Azerbaijão, Rose responsabilizou a confederação pela desclassificação do atleta. Ela afirma que conversou inúmeras vezes com o responsável pela seleção cadete, Danilo Malafaia, para saber se era necessário algum documento declarando a aptidão do garoto para participar da disputa, mas a possibilidade do garoto ser impedido de lutar sempre foi descartada pela CBTKD.

- Sem dúvidas foram preconceituosos. Alegaram que ele não tinha condições de competir, mas então como ele chegou ao Mundial? Só por que ele tem um rostinho bonito? Se ele chegou até aqui é porque tem condições – disse a mãe do taekwondista.

 Sem dúvidas foram preconceituosos. Alegaram que ele não tinha condições de competir, mas então como ele chegou ao Mundial? Só por que ele tem um rostinho bonito? Se ele chegou até aqui é porque tem condições – disse a mãe do taekwondista.

Rose, que está no Azerbaijão acompanhando Nathan, conta que o atleta se sentiu humilhado perante aos outros atletas. Segundo ela, o filho sofreu descriminação já no momento da pesagem.

- O Nathan se sentiu humilhado envergonhado porque tamanha discriminação. Envergonhado por chorar diante de inúmeras pessoas no ginásio assim como eu também não aguentei mediante tanto sacrifício para conseguir ir a um evento grandioso e de extrema importância. Destruiu o sonho dele – afirma.

Além da frustração de não participar da competição, a família de Nathan viu todo esforço para que o atleta fosse a competição ir por água abaixo. Isso porque eles fizeram campanhas de arrecadação de verba em semáforos de Praia Grande para que o garoto fosse ao Azerbaijão.

- Assim que chegar ao Brasil estarei procurando um bom advogado e estarei entrando com ação mediante o descaso com uma criança. – completa.

A reportagem entrou em contato com a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), mas não obteve resposta da entidade até a publicação desta matéria.


Foto: Arquivo Pessoal
Fonte: Globoesporte.com

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