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Bruno Fratus evita comparação com Cielo: "Nos EUA, ele não é a referência"

Bruno Fratus "persegue" Cesar Cielo há alguns anos nos 50m livre. Em 2011, Cielo foi campeão mundial e Bruno ficou em quinto lugar. No ano seguinte, nos Jogos Olímpicos de Londres, Cesar foi medalha de bronze, e Fratus, quarto colocado. Na última quarta-feira, no Troféu Maria Lenk, em São Paulo, Cielo fez o melhor tempo do mundo em 2014, e Fratus chegou colado, seis centésimos atrás (21s39 x 21s45) - agora é vice-líder do ranking mundial.

Depois de passar um 2013 se recuperando de uma cirurgia no ombro, Bruno se mudou para os Estados Unidos e foi treinar em Auburn, mesma cidade em que Cesar Cielo brilhou em 2007 e 2008, época em que foi campeão olímpico. O número 2 do mundo conta que Cielo foi somente um dos atletas que fez história por lá:

- Lá em Auburn, tem uma parede mais de 100 nomes de atletas que se destacaram, são dezenas de campeões olímpicos. O Cesar é um dos destaques, mas não é a grande referência por lá. Não existe uma comparação entre mim e o Cielo - garantiu Fratus

  Bruno não quer uma rivalidade com Cesar Cielo e sim uma união entre os dois. Para ele, se um ajudar o outro, a natação brasileira só tem a ganhar:

- Nós precisamos trabalhar juntos, somos os mais rápidos do mundo. Somos inteligentes o bastante para trabalharmos juntos. A rivalidade existe, claro, se não não seríamos tão bons, mas queremos um ajudar o outro pois eu quero bater na frente dele, mas quero que ele nade mais rápido para eu precisar ser melhor ainda para vencê-lo - diz Fratus.

A ideia de morar em Auburn veio no segundo semestre do ano passado, depois de tentar passar uma temporada na Itália. Nos Estados Unidos, Fratus encontrou tudo que queria:

- Fui atrás de um lugar que me faça nadar mais rápido e de ter uma melhor qualidade de vida. Achei tudo isso por lá, O pessoal é incrível, nos damos muito bem, como uma família.

O grande desafio de Bruno no ano é o Torneio Pan-Pacífico, que será disputado na Austrália e reunirá algumas das melhores equipes do mundo, como os Estados Unidos, o Japão, a China e os próprios australianos.


Foto: Pinheiros/Ricardo Bufolin
Fonte: SporTV.com

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