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Sem torneios com a seleção de Handebol, atletas voltam aos clubes e pensam em 2015

Depois da conquista do Campeonato Mundial do ano passado, a seleção feminina de handebol praticamente não teve descanso, disputou no início de março os Jogos Sul-Americanos do Chile, ficando com o título, e agora terá um marasmo de mais de um ano sem competições oficiais. O técnico dinamarquês Morten Soubak, que comanda a seleção desde 2009, reflete sobre o assunto:

- Acabou o ano cedo, mas a gente sabia do calendário há muito tempo. Não tem problema algum. Temos que focar em 2015, nos Jogos Pan-Americanos e no Campeonato Mundial. Os próximos meses serão de muitos testes para novas jogadoras e chance para impor mais nossas táticas - revela o treinador.

A capitã Dara, uma das mais experientes do time e que esteve nas últimas três Olimpíadas, vê o lado bom de estar longe das grandes competições:

- É um ano interessante. A gente está vindo de um título inédito. Por um lado é bom não ter competição, para ver onde e como vamos trabalhar. A gente já está com a cabeça no Pan e no Mundial, que acontecem daqui a um ano. Teremos um bom tempo para fazer o trabalho da forma certa. 

O calendário oficial da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) mostra mais duas reuniões das jogadoras até o mês de julho, ambas no Brasil. No segundo semestre, os compromissos devem ser na Europa, como explica o comandante Morten Soubak:

- Vamos disputar alguns torneios amistosos na Europa, pois as equipes vão estar se preparando para o Campeonato Europeu, em dezembro. Já temos alguns convites, mas não há nada definido.

Neste domingo, as jogadoras voltam para seus clubes onde irão terminar a temporada. Duda Amorim, que atua pelo Giory Eto, da Hungria, disputa a final da Liga dos Campeões, no início de maio. As sete jogadoras que ainda atuam pelo Hypo, da Áustria, terão pela frente as fases finais do Campeonato Austríaco.

A partir de maio, muitas das campeãs mundiais estarão em clubes diferentes. Alexandra Nascimento e Bárbara vão para o Baia Mare, da Romênia, enquanto Fernanda, Ana Paula, Deonise e Mayssa irão jogar no Bucareste, do mesmo país.

- Vai ser bom porque estamos em quatro, aí fica tudo mais fácil. Ainda tem a Alexandra e a Babi no mesmo país. Mas se acostumar com outra cultura será difícil. Não sei nada de romeno, mas a gente aprende. No começo, será no inglês mesmo - comenta a armadora Deonise.


Foto: Photoegrafia/Cinara Piccolo
Fonte: Globoesporte.com/Guilherme Costa

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