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Dirigente do COI diz que será 'difícil' aceitar leilão de ouro de Jesse Owens


O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) considera "difícil" aceitar o leilão da medalha de ouro conquistada por Jesse Owens nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, que deverá acabar nas mãos de um colecionador particular. Para Thomas Bach, o objeto, um dos quatro ouros que o atleta americano conquistou na Alemanha, frente a frente com Adolf Hitler, uma afronta ao nazismo por se tratar de um esportista negro, é uma "parte do patrimônio mundial".

- (Tem) Uma importância muito além das conquistas esportivas de Jesse Owens, faz parte da história do mundo", disse o presidente do COI, em uma entrevista durante uma conferência antidoping na África do Sul. "Colocar isso em um leilão é para mim uma decisão muito difícil (de aceitar) - relatou nesta quarta-feira.

Mesmo assim, o COI não vai intervir. De acordo com a SCP Auctions, a medalha, que é genuína, pode receber lances de mais de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 2,3 milhões) quando o leilão for aberto, ainda em novembro. A casa de leilões afirma que Owens deu a medalha para um amigo, a estrela de cinema Bill "Bojangles" Robinson por ajudá-lo a encontrar emprego na indústria do entretenimento depois que voltou da Alemanha.

O paradeiro das outras três medalhas de ouro originais é desconhecido. Owens recebeu um conjunto de medalhas substitutas, que agora fazem parte de uma exposição na Universidade Estadual de Ohio, onde ele estudou. Nos Jogos de 1936, o americano ganhou o ouro nos 100m, 200m, revezamento 4x100m e salto em distância.


Fonte: Globoesporte.com

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