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Final da Copa das Confederações: Quem ganha, Brasil ou Espanha?



Chegou a hora da decisão na Copa das Confederações. Brasil e Espanha farão amanhã no Rio de Janeiro o duelo mais aguardado dos últimos anos.

O Surto traz hoje cinco opiniões sobre esse jogo que vai colocar frente a frente a seleção mais vencedora da história do futebol contra a atual força dominante no esporte.

Mateus Machado (@mateusmachado08)

Eis a final tão esperada por todos. Para a maioria, a Espanha é favorita, por conta da sua forma de jogar que encanta os amantes do futebol, por seu elenco mais que entrosado, por jogadores consagrados como Xavi, Iniesta e outros ótimos jogadores. Mas o futebol apresenta inúmeras surpresas, e por isso é um esporte tão apaixonante. O Brasil também apresentou uma melhora. Desde que Felipão assumiu o comando, o elenco não apresenta muitas mudanças, e isso é importantíssimo para uma equipe que quer ganhar consistência. O crescimento de Neymar e a eficiência de Fred podem contribuir bastante para uma vitória brasileira. A questão de jogar em casa também conta bastante, e a torcida vem mostrando apoio nesta Copa das Confederações. Para não ficar em cima do muro, meu palpite vai para a Espanha, que possui um elenco melhor e mais experiente, além de ter jogadores que jogam juntos há muito tempo. De uma coisa eu tenho certeza: será um grande jogo para os amantes do bom e velho futebol.

Palpite: 3x1 para a Espanha


Rodrigo Huk (@rodrigo_huk)

É extremamente difícil fazer uma previsão para o confronto entre Brasil e Espanha na final, pois a dinâmica do jogo dependerá de como Felipão montará a defesa brasileira. Prandelli deu uma pista no jogo da Itália, assim como Heynckes fez com o Bayern contra o Barcelona, que é esperar os espanhóis no campo defensivo, fechando os espaços e povoando a área para sair em contra-ataque. A diferença é que as duas equipes jogavam com dois volantes marcadores fechando Xavi e Iniesta, o que não há no esquema atual brasileiro. A alternativa que parece mais provável (e arriscada) é marcar sob pressão o toque de bola da Espanha e aproveitar a velocidade para criar chances. Neymar e (principalmente) Hulk terão bastante espaço para progredir nas costas de Arbeloa e Alba, respectivamente, aliado a uma defesa sem tanto poder de marcação espanhola, que é o caminho para o ataque brasileiro. Na zaga Thiago Silva é sensacional na antecipação e capaz de anular as enfiadas de bola da Espanha, mas a atenção deve ficar sobre David Luiz. Qualquer momento de desconcentração pode ser fatal. A Espanha está longe de ser imbatível, mas todos conhecem seu potencial. Os espanhóis chegam mais desgastados devido às semifinais, mas o Brasil utilizou seus titulares em todos os jogos e o cansaço também é uma realidade. A seleção brasileira chega na final com o objetivo cumprido, espantar as dúvidas que giravam em torno da equipe e não ser surpreendido por nenhuma outra seleção. O favoritismo espanhol é bom para não criar grande pressão diante de uma derrota, que ao mesmo tempo certamente seria bastante trabalhada por Scolari até a Copa do Mundo para fazer uma seleção mais forte. Em caso de vitória brasileira, o tetra da Copa das Confederações deve ser comemorado, mas é preciso tomar muito cuidado para que um excesso de confiança não tome conta dos jogadores, afinal, o verdadeiro objetivo será 2014.

Palpite: 2x1 para o Brasil.


Ricardo Henriques (@calhau)


Ao final de Brasil x Espanha, só poderemos chegar à seguinte conclusão: não há como tirar conclusões. A Copa das Confederações é apenas um aperitivo. Qualquer resultado positivo deve ser encarado com serenidade e todo tropeço deve ser relevado. Dito isso, há de se reconhecer que a Espanha continua sendo muito mais time e detém inegável vantagem técnica, enquanto o contexto parece deixar o Brasil em condições bastante favoráveis para derrubá-la.

La Roja só mostrou tudo o que pode fazer no primeiro tempo contra o Uruguai, que não se esforçou muito para atrapalhar. Envolvida em polêmicas de bastidores, parece empurrar a competição com a barriga. Terá um dia a menos de descanso e jogou longos 120 minutos na semifinal. Por outro lado, vencer o Brasil, em pleno Maracanã, e de quebra levantar a única taça que ficou faltando é a cereja do bolo, o açafrão da paella. A tendência é que entrem em campo com a concentração apresentada em seus melhores momentos. Se fizerem isso, poderão colocar o Brasil na roda com seu tiki taka.

Só que a sua marcação sob pressão já não é mais aquela e Xabi Alonso tem feito falta, especialmente porque Xavi já sente o peso da idade e Busquets não faz boa temporada. A receita italiana serve para o Brasil: marcar forte na frente, explorar os flancos e sair rapidamente da defesa. Sendo que a saída de bola é justamente o maior calo da equipe de Felipão. Eu escalaria Hernanes no lugar de Oscar, que ainda nem estreou, ou mesmo de Hulk, que vem caindo de produção. De resto, é contar com uma noite inspirada de Neymar, o oportunismo de Fred e a estrela de Paulinho.


Espero um jogo nervoso e confuso, que pode se desenrolar até os pênaltis. A lógica manda apostar na Espanha, como fiz antes da competição começar. Mas o instinto diz que o Brasil encontrará uma vitória enganosa, em lances isolados.


Eduardo Tavares Junior (@omadeirinha)

Sem dúvida alguma, Brasil x Espanha era a final mais esperada para a Copa das Confederações. Ouso dizer, também, que é a partida entre seleções mais aguardada dos últimos anos, afinal, na última vez em que os dois times estiveram frente a frente, os brasileiros eram somente tetracampeões mundiais e os espanhóis “jogavam como nunca e perdiam como sempre”. Apesar do tão falado “fator campo”, o favoritismo dessa decisão vai para a Espanha. A seleção de Vicente Del Bosque já levou as últimas duas Eurocopas e também a Copa do Mundo de 2010 com praticamente o mesmo elenco e quando você imagina que o plantel está envelhecendo, surgem novos talentos no país e sua impressão precisa ser revista. Já o Brasil está em formação e, mesmo com o 100% de aproveitamento, carece de jogo coletivo. Ficou nítido nas quatro vitórias brasileiras que o cartel de jogadas se limita a bola parada e ações individuais, principalmente de Neymar e Paulinho. Apesar disso, essa falta de conjunto pode ser o ponto que ajude o time de Luiz Felipe Scolari a levar o caneco. Como a tendência é que a posse de bola seja espanhola, o Brasil não vai ter muito mais que os contra-ataques e os lances individuais para tentar decidir o jogo.

Palpite: Acho que o Brasil pode até incomodar, mas vai dar Espanha 2-0




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