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Coluna do Vôlei - 9ª vez



E a final está definida na Superliga feminina. Pela 9ª vez seguida, Sollys/Osasco e Unilever farão a final do campeonato brasileiro, após derrotarem Vôlei Amil e Sesi, respectivamente. As equipes (principalmente a carioca) não chegam a ser de nível desequilibrado em relação às outras semi-finalistas, mas novamente estão lá, disputando o caneco.

Porém, o que tem sido falado para frear tamanha previsibilidade é a possibilidade de mexer no "ranking de atletas da CBV". José Roberto Guimarães, que é treinador do Vôlei Amil detonou o atual ranqueamento, que ainda não seria suficiente para acabar com a suposta disparidade. O ranking da CBV, segundo a própria, "tem por finalidade principal promover o equilíbrio de forças entre as equipes, mediante sistema de pontuação que contempla o gabarito técnico de cada jogadora, sua carreira e desempenho nas últimas temporadas." No restante do documento, disponibilizado na página oficial da confederação, diz servir também para evitar a formação de "superequipes" e a predominância do fator econômico.

Na teoria, o texto é bonito e bem funcional. Só que na parte prática, essa finalidade do ranking não é muito bem refletida na disputa da Superliga. O Sollys - a base da seleção brasileira, é um clube com três jogadoras de notas 7 (a nota máxima do ranking da CBV): Thaísa, Sheila e Jaqueline. O Unilever possui duas: Natália e Fofão. Se considerar as notas 6, temos Adenízia, Fabíola, Fernanda Garay, Fabi, Regiane, Juciely, Valeskinha... Sem contar as estrangeiras, que ainda não entraram no ranking por nunca terem jogado no voleibol brasileiro, como Sarah Pavan e Logan Tom.

Chegando bem perto das mais "bem estruturadas", temos o Sesi, que vem com Fabiana, nota 7; Dani Lins e Sassá que são nota 6, além de Tandara que é potencial nota 6, e no time titular também temos Elisangela, que é nota 5. E o Vôlei Amil, que tem uma nota 7 (Walewska), e notas 5 (Soninha e Ramirez), e uma estrangeira boa de bola que ainda não recebeu pontuação (Vasileva).

Assim como escrevi no início, a disparidade entre as quatro equipes não é muito alta. Mas Sollys e Unilever possuem bastante vantagem se levarmos em conta o ranking, e isso de certa forma beneficia as duas equipes finalistas. Elas chegam muito perto do limite de 32 pontos para as equipes titulares.

As equipes que se beneficiam da regra não estão erradas, afinal, se está lá registrado na regra, porque estariam erradas? Mas creio que a CBV poderia rever esse limite de 32 pontos, para dar mais uma equilibrada e tirar a prova, se o fator ranking "brando" é determinante para um desfecho quase sempre igual.

CURTINHAS

Bruno Schmidt e Pedro Solberg tornaram-se campeões do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia ao vencerem a etapa de Maceió do torneio. Foi a quinta vitória da dupla. No feminino, Agatha e Bárbara Seixas foram as vencedoras da etapa e de quebra, assumiram a liderança do Circuito feminino.

Essa veio quase no limite da minha entrega da coluna: o Egito desistiu da participação na Liga Mundial de Vôlei 2013, o que abriu a vaga remanescente para Portugal. Os tugas ficaram na lanterninha na última edição, e haviam sido derrotados no playoff de classificação de 2013 pela Holanda.


E para encerrar, momento 'Gata da Hora' (baseado no Jornal Meia Hora, do RJ): a búlgara Elitsa Vasileva, do Vôlei Amil fez um ensaio fotográfico sensual na semana passada, e compartilho o esse link que achei no LanceNET.

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