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Surto Entrevista: Arthur Patrianova


O entrevistado do Surto Entrevista de hoje esteve recentemente envolvido na excelente campanha do Brasil no Mundial de Handebol Masculino, que culminou com a melhor participação da história do país: a 13ª posição. Ele é o caçula da Seleção, apenas 19 anos, mas talento de gente grande: Arthur Patrianova é o convidado desse Surto Entrevista.

Fale um pouco da sua vida e sua carreira no Handebol.

O pai do meu melhor amigo era técnico de handebol no colégio, então desde pequenos tínhamos contato com o esporte. Com 6 anos ficávamos assistindo ele dar treino, com 12 anos a coisa se tornou mais séria quando comecei a treinar pela minha cidade Itajaí - SC

Como foi a sensação de disputar o primeiro Mundial de Handebol com apenas 19 anos?

Foi uma experiência incrível, procurei aproveitar cada momento.

A campanha do Brasil na Espanha foi a melhor de todos os tempos em um Mundial masculino. Quais lições dá pra tirar dessa competição?

Que com muito treino e dedicação podemos alcançar bons resultados, conseguimos o respeito das equipes europeias mas ganhamos a responsabilidade de melhor ainda mais nossa classificação no próximo mundial.

Qual é a dificuldade de ser atleta de um esporte que geralmente passa despercebido nas grandes mídias?

A falta de apoio e reconhecimento.

Com foi derrotar a Argentina e dar o troco da derrota sofrida no Pan de 2011, que tirou o Brasil dos Jogos de Londres?

Brasil e Argentina é um jogo diferente, independente da competição, ganhar é bom da Argentina é melhor ainda.

Você já sofreu algum tipo de assédio por parte de clubes europeus? Você tem o desejo de jogar na Europa ou ainda pretende construir seu nome no Brasil, pelo Pinheiros?

Tenho contrato com o Pinheiros ainda, alguns empresários europeus entram em contato comigo mas por enquanto continuo no Pinheiros.

Como a grande maioria dos atletas brasileiros, a meta agora é 2016. Como você encara a chance de estar em uma edição de Jogos Olímpicos, ainda mais jogando em casa?

Ter a oportunidade de jogar um olimpíada e em casa ainda é motivação pra qualquer atleta.

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