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"Achei uma injustiça tremenda", diz funcionária demitida do Rio 2016




Demitida do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 (Co-Rio) no último dia 18, por cópia não autorizada do Comitê Organizador dos Jogos de Londres 2012 (Locog), Renata Santiago deixa clara sua irritação com a decisão. Em entrevista, ela declarou que rabalhou diretamente com o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman, por 12 anos no setor de relações internacionais e assegurou não ter copiado qualquer arquivo confidencial. Segundo Renata, foram 11 funcionários demitidos, mas um deles ainda não teria retornado ao Brasil após os Jogos de Londres e, portanto, não foi cortado.





  "Achei uma injustiça tremenda o que fizeram comigo e escrevi essa carta. Às 4h da manhã do sábado, foi quando enviei para ele. Depois resolvi enviar para outras pessoas, os funcionários do COB, do Co-Rio, para que todos soubessem o que eu tinha escrito. A maioria me conhecia há muito tempo. Trabalhei no COB, no comitê do Pan e agora na Rio 2016. Ele é o presidente de todas as organizações e trabalho com ele diretamente há 12 anos. Eu trabalho com relações internacionais, e esse departamento responde diretamente a ele" - disse Renata ao GLOBOESPORTE.COM

 O Co-Rio até o momento não divulgou oficialmente o número de funcionários demitidos, apenas esclareceu que não houve demissões por justa causa. De acordo com o comitê, os funcionários quebraram um contrato de confidencialidade ao baixar os arquivos sem autorização. A ex-funcionária do Co-Rio explicou que o acesso aos arquivos foi concedido pelo Locog e que não crê que qualquer dos arquivos seja confidencial "ou não teriam dado acesso".

 "Na verdade, nos deram o acesso. Foi dado por eles, pelo Locog. Confidencial nada é, ou não teriam dado uma senha de acesso. O Rio-2016 alega que agimos por conta própria porque assinamos um contrato de confidencialidade, que nos foi passado pelo próprio jurídico do Rio 2016. Nesse contrato, se poderíamos assinar, não poderíamos nem ter ido, porque diz que nem as coisas que a gente ouvia a gente poderia falar. Então não poderia ter existido intercâmbio. O Rio 2016 não sabia disso?"

Foto: Reprodução/Facebook

Fonte: Globoesporte.com


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