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Troféu José Finkel - Dia 23/08





No início da maratona, a cor da medalha não era exatamente a que Thiago Pereira queria. O nadador do Corinthians abriu a noite no Troféu José Finkel nos 200m borboleta e, superado pelo recordista mundial Kaio Márcio, ficou "apenas" com a prata. Para mudar a cor do metal, era questão de tempo. Pouco mais de uma hora depois, ele voltou à piscina do Sesi para nadar seu estilo favorito. Nos 100m medley, não teve para ninguém: ouro com sobras.

Nem deu tempo de comemorar. Thiago saiu da piscina correndo para soltar a musculatura na piscina de aquecimento, já pensando no revezamento 4x200 medley. Quando voltou, embolsou mais um ouro para a equipe paulista e, de quebra, o recorde do campeonato com 7m06s91. Dono do melhor tempo do planeta nos 200m borboleta, Kaio Márcio ficou com o ouro na final desta quinta ao cravar 1m52s44. Thiago veio logo atrás, com 1m52s56, e os dois conseguiram o índice para o Campeonato Mundial da Turquia. O bronze ficou com Leonardo de Deus (1m55s01).



Na prova feminina dos 200m borboleta, o ouro ficou com Joanna Maranhão, do Flamengo, que sobrou com 2m08s09. A prata foi conquistada por Daiene Marçal Dias, com 2m12s65, e o bronze ficou com Larissa Cieslak, do Minas, com 2m13s19.
Ao sair da piscina, Thiago driblou os jornalistas e trocou as entrevistas por algo mais precioso: o descanso. Menos de uma hora e meia depois, lá estava ele na piscina de novo, para os 100m medley. A primeira perna da prova, com o nado costas, viu Thales Cerdeira na frente.

Mas era questão de tempo. No nado peito, Thiago já assumiu a liderança, e não olhou mais para trás. Abriu vantagem no borboleta e, na hora do crawl, ainda conseguiu se poupar um pouco antes de fechar a prova em 52s64, abaixo do índice de 52s70. Henrique Rodrigues ficou com a prata, e Thiago Teixeira Simon, que tinha batido o recorde sul-americano na semifinal, ficou com o bronze.

Na prova feminina dos 100m medley, Flavia Delaroli, do Pinheiros, venceu com 1m02s49, seguida por Julyana Matheus, do Corinthians (1m02s68), e Ana Carolina Azambuka, também do Corinthians (1m03s43). A vencedora, que enfrentou uma suspensão por doping antes das Olimpíadas, comemorou como criança o ouro em uma prova que está longe de ser sua especialidade.

Quando Thiago voltou para a disputa do revezamento 4x200m medley, seus companheiros de Corinthians facilitaram o trabalho. Em disputa ferrenha com o Fluminense, o Timão estava na frente quando Thiago caiu na água para fechar a prova. O nadador sentiu o cansaço e não conseguiu quebrar o recorde sul-americano de 7m06s09, mas fez a melhor marca da competição com 7m06s91 e garantiu o ouro. A prata ficou com o Flu (7m08s94), e o bronze caiu nas mãos do Minas (7m11s31), graças a uma recuperação de Nicolas Oliveira ao superar o tempo do Flamengo, que tinha nadado na primeira bateria.

Fonte: Globoesporte.com


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