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Sem premiação do Grand Slam CBJ dá calote e judocas ficam revoltados




Após fazer a melhor campanha nas Olimpíadas, com 4 medalhas, o judô brasileiro passa por dias de polêmica entre os bastidores. De acordo com o portal IG, os medalhistas do Grand Slam do Rio de Janeiro, que é a principal competição do circuito mundial realizada no país, ainda não receberam o pagamento referente à premiação do torneio. O evento organizado pela CBJ (Confederação Brasileira de Judô) foi realizado no ginásio Caio Martins há quase três meses. Nem mesmo os fornecedores do campeonato foram pagos. A justificativa dada é que o Governo do Estado do Rio de Janeiro, que é um dos patrocinadores do Grand Slam, não efetuou o pagamento à Confederação e, por isso, o dinheiro não foi repassado.

O vencedor do torneio teria direito a US$ 5 mil (pouco mais de R$ 10 mil), enquanto o segundo lugar ganharia US$ 3 mil (R$ 6 mil) e os terceiros colocados receberiam US$ 1500 (R$ 3 mil). Ao todo, a Confederação prometeu repassar US$ 154 mil em premiações divididos para todos que subissem no pódio, assim como divulgou abertamente até mesmo em cartazes de promoção do torneio.

“Não conseguimos pagar uma série de fornecedores e nem os atletas, é verdade, mas não é como se não fôssemos pagar. Isso nunca tinha acontecido em outros eventos, mas vamos honrar os compromissos”, afirmou o diretor financeiro do Grand Slam, Ualber Soares Dias.






Assim como no tênis, o Grand Slam de judô tem quatro edições anuais e acontece em cidades-sede fixas: Tóquio, Paris, Rio de Janeiro e Moscou. Além da pontuação no ranking olímpico, o evento tem uma considerável premiação de incentivo aos vencedores e conta com a presença dos principais atletas da modalidade. Ao contrário do que aconteceu no Rio de Janeiro, as organizações dos outros Grand Slams de judô realizam o pagamento no próprio dia da competição. “Sabemos que os outros países pagam em dólares no mesmo dia para não ter nenhuma confusão. Só aqui que não foi assim”, alertou um judoca que subiu no pódio do evento.


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