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Saiba mais dos sete países que conquistaram as suas primeiras medalhas Olímpicas na história em 2012.






Sempre que se fala no quadro de medalhas das Olimpíadas, a gente lembra da disputa do mundo contra os Estados Unidos. Sejam as extintas União Soviética e Alemanha Oriental, seja a atual rival, China, ficamos maravilhados e surpresos com a conquistas desses países. Até especulamos como conseguem tantas medalhas, abrindo debates sobre como formar uma potência no esporte. Incentivos e apoios que as equipes universitárias norte-americanas têm ou o método rigoroso de treinamento chinês?

Enquanto aqueles que estão no topo continuam a formar novos atletas, outros países não tem a mesma sorte, dinheiro ou competência. Onde estão aqueles países que nunca ganharam medalhas? E aqueles que mandam poucos atletas aos Jogos? As Olimpíadas de Londres fizeram história nesse aspecto. Sete países conquistaram pela primeira vez na história uma medalha! E aqui falaremos um pouco deles.

GRANADA

Em sua oitava particiapação, a pequenina Granada, como todo bom país caribenho, sempre mandava representantes no atletismo. Pela quarta vez consecutiva contou com atletas em outros desportos, como natação e taekwondo. Para Londres a expectativa de ganhar medalha era relativamente boa. Campeão mundial em 2011, do mundial junior em 2010 e do panamericano junior em 2011, tudo nos 400 metros rasos, Kirani James chegou creditado a subir no pódio londrino. E assim o fez, conquistando a primeira medalha para Granada e com gosto mais que especial: de ouro!

BOTSUANA

Presente nos Jogos desde Moscou, 1980, Bostuana chegou a Londres com sua menor delegação na história: apenas 4 atletas! Nijel Amos, prata nos 800 metros, vinha de um retrospecto bom, como o título do mundial junior de 2012 e o bronze no campeonato africano em 2011. A tarefa não seria fácil, uma vez que os quenianos e os etíopes eram favoritos ao pódio. Mas Nijel não quis nem saber e terminou sem segundo na prova final.

CHIPRE

Assim como Bostsuana, o Chipre também está nos Jogos desde 1980. Os cipriotas poderiam ter conquistado sua primeira medalha em Pequim, quando Antonis Nikolaidis ficou empatado com o francês Anthony Terras em terceiro lugar no tiro (skeet masculino). No desempate, acabou perdendo e ficando na quarta colocação. Em 2012, nada de bater na trave. Pavlos Kontides foi prata na classe Laser do iatismo e assegurou a primeira medalha do país.

GABÃO

Sem nenhuma tradição olimpíca, esse país africano poderia ser mais um a passar em branco em Olimpíadas. Mas Anthony Obame tratou de mudar essa história. Cabeça de chave número 5, Obame contou com sorte e competência para chegar a final. Eliminou um cubano favorito nas quartas, venceu na semifinal o turco que eliminara o super favorito Cha Dong-Min, da Coréia do Sul e, na final, perdeu para o italiano Carlo Molfetta. Porém a derrota não foi tão dolorida. Conquista inédita para Obame e seu país!

GUATEMALA

Mais um país da América Central que levou medalha no atletismo, mas nesse caso, nas ruas de Londres. O atual campeão panamericano da marcha atlética 20 km, Erick Barrondo, chegou bem cotado à capital inglesa e correspondou até além das expectativas. Medalha de prata para os guatemaltecos, que disputam as Olimpíadas desde Helsinque, 1952. Quanta paciência tiveram pra esperar a primeira medalha!

MONTENEGRO

Após históricas brigas políticas e seus desmembramentos em outros países, Montenegro, em sua segunda Olimpíada, carrega consigo nos esportes parte da tradição iugoslava e sérvia. Em Pequim, primeira aparição como Montenegro, conquistaram o quarto lugar no pólo aquático masculino, sendo derrotados pelos rivais e vizinhos sérvios. Em Londres, com o handebol feminino, esporte muito praticado no centro-leste europeu, as montenegrinas consquistaram uma façanha. Passaram em último no grupo e pegaram logo de cara as francesas, atuais vice-campeãs do mundo. Venceram. Na sequência veio a Espanha, vice-campeã européia. venceram. Parecia tudo muito perfeito, eis que esbarraram com a Noruega, atual bicampeã européia e olímpica. Não resistiram. Mas a prata não foi de todo mal, já que puderam dar ao povo montenegrino uma alegria jamais antes conquistada.

BAHRAIN

Outra nação sem nenhuma tradição no esporte, o Bahrain parecia estar ao lado de outros países que só aparecem pra cumprir tabela. Ledo engano. Maryam Yusuf Jamal, responsável pela medalha inédita ao Bahrain, é bicampeã mundial, tricampeã asiática (lembre-se, o Bahrain fica no Oriente Médio) e vinha de um quinto lugar em Pequim, tudo conquistado nos 1500 metros. Apesar de não corresponder muito ao seu currículo, o bronze de Jamal não foi uma decepção, mas sim motivo de orgulho aos barenitas!

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