O terrível placar de 24-19 assombrou a seleção feminina de vôlei do Brasil por quatro anos, que teve que esperar por Pequim para espantar os fantasmas e calar os críticos.
O tal placar era o do quarto set da semifinal Olímpica do vôlei Feminino em Atenas, 2004, contra a Russia, que o Brasil vencia por dois sets a um e tinha o match point. Entretanto, a Russia virou o set, ganhou o jogo e jogou uma pesada pecha de "amarelona" na seleção.
Entre as duas Olimpíadas, apesar de estar no topo do ranking do vôlei, o Brasil perdeu o Mundial de 2006, também para a Rússia e a Copa do Mundo de Vôlei, em 2007, para a Itália.
Na fase preliminar, o Brasil passou como um rolo compressor por cima de todos: 3-0 Argélia (25-11, 25-11 e 25-10), 3-0 Russia (25-14, 25-14 e 25-16), 3-0 Sérvia (25-15, 25-13 e 25-23), 3-0 Cazaquistão (25-13, 25-6 e 27-25) e 3-0 Itália (25-16, 25-22 e 25-17).
Nas quartas de final, O Brasil passou sem sustos contra o Japão por 3-0 (25-12, 25-20 e 25-16), enquanto China, Estados Unidos e Cuba também avançavam para as semifinais.
O Brasil enfrentaria a China dentro de sua casa na semifinal, mas, quando se esperava um jogo complicado, a seleção venceu por mais um 3-0 (27-25, 25-22 e 25-14). Os EUA bateram Cuba também por 3-0, marcando o encontro na final.
Após vencer o primeiro set (25-15), as brasileiras perderam o primeiro set na competição (18-25). Logo em seguida o Brasil venceu o terceiro set por 25-13 e, apesar da resistência das americanas, fechou o quarto set em 25-21, enterrando o passado e comemorando a inédita glória Olímpica, e o bicampeonato para o técnico José Roberto Guimarães, campeão Olímpico treinando o vôlei masculino do Brasil em 1992.
Confira os momentos finais da Final Olímpica, com Narração de Luiz Carlos Junior, do SporTV:
0 Comentários