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Papo do chá das cinco sobre...a Rainha da Inglaterra.


Por Juliana Trombini (@juh_trombini)

A principal representação de monarquia no mundo, a Rainha Elizabeth II é a atual monarca constitucional e chefe de Estado do Reino Unido. Ela também é a governante suprema da igreja da Inglaterra, conhecida também como igreja anglicana. Elizabeth Alexandra Mary nasceu na cidade de Londres em 21 de Abril de 1926.

Atualmente, é a segunda chefe de Estado que está no poder mais tempo; é superada apenas pelo Rama IX da Tailândia. A rainha é a monarca mais idosa de toda a história britânica. O antigo recorde pertencia à rainha Victoria, que viveu 81 anos, 7 meses e 29 dias. Essa marca foi ultrapassada pela rainha Elizabeth no dia 20 de dezembro de 2007. Para conquistar a marca de período mais longo de reinado e superar, novamente, a rainha Victoria, precisará reinar até 9 de setembro de 2015.

Rainha Elizabeth era filha do príncipe Albert, Duque de York, mais tarde rei George VI, e da Duquesa de Yor. O título dado ao seu nascimento foi de Princesa Elizabeth de York. Seu pai era o segundo filho do rei George V e da Rainha Mary e Elizabeth era a terceira na linha de sucessão (atrás de seu tio e seu pai). Após a morte de seu avô, seu tio, Edward, assumiu o trono, porém abdicou um ano depois devido a não aceitação da família real de seu casamento com uma americana divorciada. Com isso, seu pai assumiu o trono e, por ser primogênita e não possuir irmãos homens mais novos, tornou-se a herdeira do trono e recebeu o título de Princesa Elizabeth.

Casou-se em 20 de novembro de 1947, no Mosteiro de Westminster, com o Phillip, Duque de Edimburgo. Em 14 de novembro de 1948, deu à luz seu primeiro filho, Príncipe Charles de Edimburgo. Posteriormente vieram mais três filhos: Ana, Princesa Real, Andrew, Duque de York e Eduard, Conde de Wessex.

Com a saúde fraca de George VI em 1951, Elizabeth começava a representar seu pai frequentemente em eventos públicos. Seu pai faleceu no dia 6 de fevereiro de 1952. A, então, atual rainha precisava escolher seu nome real e decidiu manter o mesmo nome de nascimento. Assim que foi proclamada rainha, mudou-se com sua família para o palácio de Buckingham. 
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A sua cerimônia de Coroação foi em frente do Mosteiro de Westminster em 2 de junho de 1953. A cerimônia inteira foi televisionada, exceto a unção e a comunhão. Mais de 200 milhões de pessoas no mundo todo assistiram a Coroação. A cerimônia demorou mais de um ano passar ser realizada porque era o desejo de sua avó Mary que fosse realizada nesta data e local e a preparação não seria rápida para que acontecesse poucos meses após o falecimento de George VI. Porém, ela faleceu em 24 de março de 1953, mesmo assim, Elizabeth seguiu o desejo de Mary.

Durante todo o seu reinado, a rainha Elizabeth II assistiu a transformação do Império Britânico e das suas nações. Passou por diversas crises como a crise de Suez. Viu 20 países da África e Ásia ganharam a independência do Reino Britânico, como parte do plano de autogoverno. Em 1977, a rainha comemorou os vinte e cinco anos de sua coroação. Muitas festas e eventos aconteceram por todos os países do Reino, reafirmando sua popularidade.

Cerca de seis semanas antes do casamento de Charles com Diana, em 19818, seis tiros foram disparados contra a Rainha, enquanto ela cavalgava seu cavalo. Nenhum tiro atingiu Elizabeth. No ano posterior, a Rainha acordou em seu quarto no Palácio de Buckingham e encontrou um intruso, mas conseguiu acalmar o sequestrador e reverteu a situação em poucos minutos.

Em 1992, ano em que Elizabeth II comemorava 40 anos de sua coroação, ela declarou este ano como "annus horribilis”: seu filho André separou-se; sua filha Ana divorciou-se; em visita na Alemanha, na cidade de Dresden, foi ‘bombardeada’ com ovos como demonstração de raiva e; o castelo de Windsor sofreu um pequeno incêndio e resultou em grandes avarias.

Com a morte da Princesa Diana, 1996, a rainha recebeu desaprovações públicas por não participar algumas cerimônias homenageando a princesa e por não expor os seus netos, filhos de Diana, após o ocorrido. A rainha Elizabeth declarou ter sentimentos negativos em relação a Diana e acreditava que ela havia causado um grande dano à monarquia, pois, segundo ela,  Diana envergonhava a família real e seus filhos com seu comportamento subversivo alvo diário de capa de tabloides no mundo. Parte da comunidade britânica desapegou-se da família real após a morte da princesa Diana por conta da 'frieza' que a monarquia tratou a situação. O reflexo em relação a isso persiste até os dias atuais.

No último dia 2, a rainha Elizabeth II comemorou o seu Jubileu de Diamante, aniversário de 60 anos de sua coroação. Seguindo a tradução dos Jubileus passados, ela recebeu uma medalha de diamante. Apenas a rainha Victoria, na história do Reino Unido, havia celebrado um jubileu de diamante anteriormente.

A rainha foi representada 11 vezes no cinema por 10 atrizes diferentes. A última, e a mais aclamada, representação foi realizada pela atriz Helen Mirren pela sua atuação no filme A Rainha (2006). O enredo acontece quando a princesa de Gales, Diana, morre e a Rainha não consegue entender a reação emocional das pessoas e passar a ficar isolada com a família real, na Escócia. O filme foi indicado ao Oscar e Helen Mirren ganhou as três premiações que estava concorrendo: melhor atriz no Oscar, Globo de Ouro e BAFTA, todos em 2007.

A rainha Elizabeth II permanece forte no comando da monarquia britânica. Apesar de ter perdido a um pouco de sua influência no decorrer dos anos, ainda é uma das mulheres mais inspirados do mundo.

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