O Judô do Brasil se despediu no sábado (14) do World Masters de Qingdao, na China, de forma pífia e sem medalhas e no último dia obteve os melhores resultados do país na competição, que encerrou a temporada 2019.
O desempenho foi obra dos pesados David Moura (+100kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg), que disputaram o bronze e ficaram em quinto lugar.
Além deles, Beatriz Souza (+78kg) também chegou ao bloco final, parando na repescagem e trazendo para casa os pontos do sétimo lugar no Masters.
A competição reuniu apenas os 36 melhores do mundo em cada categoria e distribuiu até 1800 (ouro) pontos no ranking mundial. Um quinto lugar no Masters (648) é quase uma prata em Grand Slam ou um ouro em Grand Prix (700).
David Moura foi o brasileiro que chegou mais longe na competição. Ele venceu Sven Heinle (GER), Ushangi Kokauri (AZE) e Roy Mayer (NED), todos por ippon, nas preliminares, e chegou à semifinal, onde parou no ippon do atual campeão mundial Lukas Krpalek, da República Tcheca.
Na luta pelo bronze, o brasileiro encarou o holandês Henk Grol, que conseguiu a projeção e assegurou o pódio para a Holanda.
Maria Suelen, por outro lado, precisou recuperar-se de um revés nas quartas diante Shiyan Xu para chegar à disputa pelo bronze. Atual número 3 do mundo, Suelen venceu Kayra Sayit (TUR) e Sara Alvarez (ESP) nas preliminares, além de superar Yelizaveta Kalanina (UKR) na repescagem, todas por ippon.
No combate pelo pódio, ela sofreu três punições e a medalha ficou com a sul-coreana Hayun Kim.
Na mesma categoria, Beatriz Souza, número 7 do mundo, que vinha de um bronze no tradicional Grand Slam de Osaka, no Japão, começou bem, com vitória sobre Mi Ji Han (KOR) e Raz Hershko (ISR), até parar na Azeri Iryna Kindzerka, nas quartas.
Foto: Gabriela Sarau/IJF
Na repescagem, Bia forçou duas punições à Marina Slutskaya (BLR), mas sofreu três e não avançou à luta pelo bronze.
0 Comentários