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Judô brasileiro conquista três medalhas no Aberto da Oceania, na Austrália


A seleção brasileira de judô arrematou mais três medalhas no Circuito Mundial. Na madrugada de domingo para segunda-feira, Rafael Macedo (90kg) conquistou a prata, enquanto Eduardo Yudy (81kg) e Beatriz Souza (+78kg) foram bronze no Aberto de Perth, na Austrália, garantindo importantes pontos no ranking mundial antes das disputas do Grand Slam de Osaka e do World Masters de Qingdao. 

Responsável pelo melhor resultado do judô brasileiro em Perth, Rafael Macedo emplacou três ippons consecutivos para chegar à final do peso médio masculino. Derrotou Iniki Uera, de Nauru, e Tomasz Szczepaniak, da Polônia, com imobilizações, e passou, na semifinal, pelo vice-campeão europeu e número 21 do mundo, Li Kochman, de Israel, projetando o adversário. 

A final foi contra um velho conhecido, o russo Mikhail Igolnikov, batido por Macedo na final do Mundial Júnior de 2014. Dessa vez, contudo, o russo levou a melhor sobre o brasileiro e ficou com o ouro do Aberto de Perth. 

A prata, que em Abertos Continentais vale 70 pontos, em Perth valeu 490. Pontuação essa que fez Macedo subir um degrau e chegar à 14ª posição no ranking mundial. 

"Primeiramente, agradeço a Deus. Agradeço à CBJ pela oportunidade, à Sogipa, minha família e amigos pelo apoio", disse Macedo após seu quarto pódio na temporada 2019. "Foi muito importante para mim essa medalha. Sinceramente, a competição estava mais forte do que eu esperava, mas foi muito bom, fiz boas lutas. Queria sair com o ouro, mas, dessa vez não consegui. O trabalho continua para as próximas competições de 2019", resumiu. 

Yudy e Bia param nas semifinais, mas recuperam-se e buscam bronze
As outras duas medalhas brasileiras na Austrália vieram com o meio-médio Eduardo Yudy Santos (81kg) e Beatriz Souza (+78kg). Ambos passsaram bem nas preliminares e chegaram às semifinais, mas não avançaram às finais. 

Yudy venceu Joshter Andrew, de Guam, por ippon, e repetiu o desempenho contra Damian Stepien, da Polônia, e Murad Fatiyev, do Azerbaijão. 

Na semifinal, porém, o brasileiro foi batido pelo russo Aslan Lapinagov, número sete do mundo, e foi para a disputa de bronze, onde derrotou o turco Vedat Albayrak, número quatro do mundo, para ficar com a medalha e subir para a 21ª colocação no ranking mundial. 

Bia, por outro, chegou como cabeça de chave número um do torneio e precisou de três lutas para conquistar a medalha de bronze. Primeiro, derrotou Sydnee Andrews, da Nova Zelândia, e, na semifinal, parou na imobilização de Rochele Nunes, de Portugal. O bronze veio com ippon sobre a espanhola Sara Alvarez. 

Foi a sétima medalha da pesado brasileira em 2019 que, coincidentemente, ocupa a sétima posição no ranking mundial. 

Próxima parada: Japão e China
A temporada 2019 da seleção brasileira de judô está chegando ao fim e as próximas paradas serão no Japão e na China para duas das principais etapas do Circuito Mundial: o Grand Slam de Osaka, de 22 a 24 de novembro, e o World Masters de Qingdao, de 12 a 14 de dezembro. 

O primeiro, dá até mil pontos no ranking inteiros no ranking olímpico. O Masters, por outro lado, distribuirá até 1.800 pontos no ranking mundial e é apenas para os 36 melhores judocas de cada categoria de peso.

Foto: Divulgação

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