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FIBA estipula critérios detalhados para os sorteios dos Pré-Olímpicos para Tóquio 2020


A Federação Internacional de Basquete (FIBA) divulgou nesta segunda-feira, 25, os critérios detalhados para o sorteio dos Pré-Olímpicos Mundiais, na próxima quarta-feira, 27 de novembro, a partir das 10h, horário de Brasília. Em Genebra, na sede da entidade, serão conhecidos os seis grupos dos torneios masculinos e as quatro chaves das disputas femininas. Estão em jogo quatro vagas para Tóquio no naipe masculino e outras 10 no feminino.

De acordo com o comunicado da FIBA, a intenção do sorteio é dividir as chaves com equipes de qualidade "similar" e dividindo os países das mesmas regiões por todos os grupos. Na quarta-feira, 27, a Confederação Brasileira de Basketball convida a imprensa para acompanhar o sorteio das chaves e para posterior coletivas de imprensa com os técnicos Aleksandar Petrovic, da seleção masculina, e José Neto, da seleção feminina.

Os Pré-Olímpicos femininos serão de 6 a 9 de fevereiro, na Sérvia (Belgrado), França (Bourges), Bélgica (Ostend) e China (Foshan). Os masculinos serão de 23 a 28 de junho, em Sérvia (Belgrado), Canadá (Victoria), Croácia (Split) e Lituânia (Kaunas).

Procedimento no feminino

Como as sedes dos Pré-Olímpicos são os próprios países que estão no Pote 2, a FIBA começará o sorteio com essas equipes sendo alinhadas em cada uma das chaves em questão: Sérvia, França, China e Bélgica. Depois disso, a entidade irá definir a posição desses primeiros times em cada grupo, afim de confirmar a ordem das partidas dos Pré-Olímpicos.

Respeitando o critério estipulado pela FIBA, a Espanha não poderá cair em nenhum dos outros três grupos. Ou seja, já está confirmada na mesma chave que a China. A Austrália, pelo mesmo critério, não poderá cair na chave com as chinesas. Os demais times do pote 1 (EUA, e Canadá) terão sorteios simples para terem seus grupos definidos.

Por critério da FIBA, o Japão, já classificado para a Olimpíada, não poderá cair no grupo dos EUA, também já qualificado. Além disso, pelo critério geográfico, o Japão não pode cair no grupo com a Austrália ou a China. Já o Brasil não pode ser sorteado para o grupo com EUA ou Canadá. Nigéria e Grã-Bretanha, do mesmo pote que o Brasil, terão seus postos definidos em seguida.

No pote quatro, respeitando a equalidade geográfica e representatividade, Moçambique obrigatoriamente ficará no grupo em que a Nigéria for sorteada. Isso garante ao menos um africano na Olimpíada de Tóquio. Já a Suécia não poderá cair em uma chave que já tenha dois países da Europa. Um sorteio simples será feito para definir a situação de Porto Rico e Coreia do Sul.

Procedimento no masculino

No masculino, a situação é a seguinte: cada torneio será dividido em duas chaves com três times, com Grupos A e B. Para balancear os torneios, os times do pote 1 (Sérvia, Grécia, Lituânia e Rússia), pote 4 (Alemanha, República Dominicana, Venezuela e Canadá) e pote 5 (Nova Zelândia, México, China e Coreia do Sul) estarão obrigatoriamente nos Grupos A.

Assim, as seleções dos potes 2 (República Tcheca, Brasil, Itália e Polônia), pote 3 (Croácia, Turquia, Eslovênia e Porto Rico) e porte 6 (Angola, Tunísia, Senegal e Uruguai) ficarão nos Grupos B de cada torneio Pré-Olímpico. Além dessa divisão, teremos oito potes adicionais com números de 1 a 3 em cada um. Eles servirão para definir a posição de cada país em sua chave e a ordem dos jogos.

Primeiro, os países-sedes serão encaixados em suas chaves e depois sua posição no grupo será sorteada. Na sequência, o sorteio será feito da forma que os países serão encaixados no primeiro grupo disponível seguindo por ordem alfabética a posição dos países-sede. Essa divisão será feita por um software da FIBA.

O primeiro sorteio definirá a sorte de Grécia e Rússia, times que estão no pote 1, mas não são países-sede. Em seguida, o pote 2 irá distribuir o Brasil e os outros três países em sorteio simples, nos Grupos B de cada torneio. Chegará então a vez do pote 3, também para os Grupos B, e por questões geográficas, Porto Rico não poderá ficar no grupo do Brasil.

O pote 4 será sorteado da mesma maneira, com as seleções caindo nos Grupos A. Pelos critérios geográficos e para evitar mais de três europeus por chave, a Alemanha obrigatoriamente irá cair junto de um time das Américas. O pote 5 também irá alimentar os Grupos A. Pelo critério geográfico, o México não poderá cair na chave de nenhum país das Américas. O pote 6 irá alimentar os Grupos B. Para balancear a disputa, o Uruguai não poderá cair em nenhuma chave que tenha países das Américas.

Com os quatro torneios Pré-Olímpicos formados com seis times cada um (o critério de Grupos A e B serve apenas para o sorteio), as equipes irão se enfrentar e o campeão de cada um está garantido em Tóquio 2020.

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