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Coluna Buzzer Beater - Saldo positivo no sorteio dos pré-olímpicos de basquete


Saíram os grupos dos Pré-Olímpicos mundiais de basquete feminino e masculino e eu que esperava o pior dos grupos para o Brasil em cada naipe, acho que o saldo foi positivo em ambas situações.

No feminino, que será em fevereiro, o Brasil caiu no grupo com França, Austrália e Porto Rico, com sede em Bourges (FRA). Dessas quatro seleções, três se classificam para Tóquio (Um pré-olímpico que dá DEZ vagas para Quatorze seleções...coisa da FIBA). Com isso uma vitória já classifica a seleção para os jogos olímpicos (Isso se alguém terminar com nenhuma vitória em três partidas). Analisando friamente, apesar da melhora visível da seleção de José Neto, França e Austrália são adversárias muito fortes e o mais provável é que a derrota aconteça. A decisão pela vaga fica entre Brasil e Porto Rico. 

No último confronto, foi um passeio da seleção brasileira, na decisão do terceiro lugar da Americup. Isso empolga? Um pouco, mas a seleção deverá ter atenção redobrada porque em torneio de tiro curto, um vacilo é fatal. Mas o Brasil tem total chance de levar essa vaga, que como disse na última coluna, era totalmente improvável há pouco tempo atrás.

No masculino, apesar de ter a certeza que não teria nenhum caminho fácil, podemos dizer que esse foi um dos menos difíceis. O Brasil está no grupo B da sede de Split (CRO) ao lado de Croácia e Tunísia, e se ficar entre os dois melhores do grupo, disputa uma semifinal contra os dois melhores do grupo A formado por Alemanha, Rússia e México. Só um se classifica. Os jogos serão em junho.

É possível o Brasil se classificar? Sim, teoricamente a Croácia e Alemanha seriam as seleções mais fortes, mas são jogos em que o Brasil pode vencer. Agora o grande problema é a tradicional grande inconstância brasileira, que vimos no último mundial, com uma vitória espetacular contra a Grécia e uma derrota vexatória contra a República Tcheca que tirou o Brasil das quartas de final. Como disse acima, o pré olímpico é uma competição de tiro curto, são apenas quatro partidas e uma oscilação em qualquer partida é fatal, ainda mais quando só uma seleção entre as seis se classifica. Petrovic vai ter trabalho para deixar o jogo brasileiro homogêneo e sem apagões . Um norte pra seguir é o jogo contra a Grécia.

Apesar dos pesares é permitido sonhar com o Brasil classificado nos dois naipes. No feminino, a chance é maior pois temos apenas um adversário - Porto Rico - no nosso caminho e no masculino, apesar de ser mais difícil, temos qualidade para brigar por uma dessas vagas, já que croatas e alemães - e russos também, apesar da entressafra que existe por lá atualmente - são adversários do mesmo patamar do Brasil. Agora só nos resta esperar e torcer muito para vermos o basquete brasileiro nas olimpíadas, coisa que desde desde Barcelona 92 (o feminino) e Londres 2012 (o masculino) temos visto.

fotos: FIBA/Divulgação

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