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Thiagus Petrus nega 'salto alto' do handebol masculino e ainda crê em vaga em Tóquio



Dez dias após a derrota para o Chile nas semifinais do handebol nos Jogos Pan-Americanos, o capitão da seleção brasileira Thiagus Petrus ainda sangra. Além da perda do ouro para o qual era mais que favorito, o Brasil viu escapar a chance de garantir um lugar na Olimpíada de Tóquio. A vaga agora não depende apenas deles e qualquer chance de jogar o pré-olímpico passará por uma combinação de resultados nos campeonatos Europeu e  o Africano, em janeiro do ano que vem. Apesar do quadro desfavorável, Thiagus ainda acredita na classificação olímpica, mas garantiu que não houve salto alto contra o Chile, mas não deixou de fazer suas críticas em entrevista ao site globoesporte.com.

"A preparação foi boa, tivemos um tempo para descansar antes de começar o torneio. Tentamos muitas coisas, no começo dos jogos talvez tenha faltado um pouco de concentração, mas depois já estávamos totalmente no jogo. Cometemos muitos erros e não aproveitamos os momentos bons nossos. E o Chile jogou muito bem também, além do goleiro deles ter feito uma partida excepcional. De qualquer forma, nada justifica. Se a gente jogasse bem, por melhor que eles estivessem, ganharíamos."

Petrus também comentou as acusações de que a seleção tenha jogado de salto alto: "Não foi salto alto em momento nenhum. Nós temos a consciência tranquila quanto a isso. Trabalhamos bastante e nunca pensamos nisso." 

Petrus também afirmou que se preocupa com a base e a má qualidade das competições nacionais organizadas pela CBHb e oferece ajuda para melhor a situação da entidade: "Isso atrapalha o futuro da modalidade. Um fato positivo é a saída do Manoel da presidência. Ainda assim, o Ricardinho, que entrou, tem muitos problemas para resolver. Parece estar fazendo o melhor dele. O Zeba, ex-jogador da seleção, começou na CBHb e espero que seja ouvido e ter influência na gestão, pois sabe de todos os problemas que enfrentamos. Estamos nos organizando e oferecemos ajuda à CBHb que não sabemos até que ponto nos escutam. Queremos ajudar para termos maior influência."

Apesar das chances remotas, Petrus mantém o otimismo e diz que a vaga em Tóquio 202 ainda é possível:  "Eu acredito, sem dúvida. É terrível quando você não depende mais do seu próprio trabalho, entretanto o Egito pode ser campeão africano, esse é o resultado mais difícil de acontecer. E logo no Europeu o normal é que uma das seleções que ficaram na nossa frente no Mundial ganhe (Suécia, Noruega, França, Espanha, Alemanha ou Croácia). Daí teríamos a chance no Pré-Olímpico e jogaríamos todas as nossas fichas." 

foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br
com informações de globoesporte.com

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