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Mundial de Judô 2019 - Dia 1


Daria Bilodid (UKR) e Lukhumi Chkhvimiani (GEO) foram os campeões no primeiro dia de disputas do Mundial de Judô, que está sendo realizado em Tóquio (JPN).

Na categoria 48kg F, Bilodid foi bicampeã após vencer a reedição da final de 2018, contra Funa Tonaki (JPN). Urantsetseg Munkhbat (MGL) e Distria Krasniqi (KOS) ganharam os bronzes.

Já na categoria 60kg M, Chkhvimiani faturou o seu primeiro título mundial após superar na final Sharafuddin Lutfillaev (UZB). Ficaram com as medalhas de bronze Yeldos Smetov (UZB) e Ryuju Nagayama (JPN).

Brasileiros tem desempenho fraco no primeiro dia
O Brasil teve dois representantes no tatami na madrugada deste domingo, 25. Felipe Kitadai e Eric Takabatake fizeram a dobradinha no peso ligeiro masculino 60kg e caíram ainda nas preliminares diante de adversários da Geórgia e do Cazaquistão, que avançaram às semifinais. 

Ambos entraram ao mesmo tempo no tatami para a primeira rodada do Mundial. Eric conseguiu impor três punições ao tunisiano Fraj Dhouibi e avançou na chave.

Na segunda luta, ainda nas preliminares, o brasileiro, atual número 10 do mundo, encarou o campeão europeu de 2018, Lukhumi Chkhvimiani (GEO), número 9 do mundo. O adversário conseguiu forçar duas punições a Eric por passividade e falso ataque, obrigando o brasileiro a ir para o tudo ou nada no golden score. 

Eric buscou a projeção, mas sofreu o contra-ataque que gerou um waza-ari para Chkhvimiani e a vitória no combate. 

"É um resultado frustrante por toda a preparação que a gente fez, a aclimatação em Hamamatsu que foi muito boa e bem planejada, chegar aqui e não conseguir ir mais para frente na chave. Com tudo o que eu vinha treinando, acho que eu tinha condições de chegar, sem tirar o mérito do meu adversário. Mas, judô é assim, um contra um, 50 a 50 para cada e, nesse nível, são detalhes que acabam decidindo a luta", avaliou Eric. 

Kitadai, por outro lado, não passou pelo cazaque Gusman Kyrgysbayev, número 11 do mundo, dez posições à frente do brasileiro. Kita abriu um waza-ari de vantagem, mas sofreu o empate e mais duas punições no tempo normal. No golden score, ele acabou levando a terceira punição, uma vez que não arrumou o quimono antes do recomeço da luta. 

Pela regra, que é recente, o atleta leva um shido (punição) na segunda vez que o árbitro indica a necessidade de arrumar o judogi. Foi o que aconteceu com o brasileiro. 

"Eu já tinha estudado e já tinha lutado com esse atleta. Foi do mesmo jeito. Ele estava com duas punições e eu joguei no final da luta. Aqui foi a mesma coisa só que com o final um pouquinho diferente. Eu levei a punição que acabou decidindo a luta", explicou Kitadai ao sair do combate. "De atitude eu fiz o que queria, que era ser combativo, lutar a luta em todos os momentos, não fiquei passivo, não esperei uma ação do meu adversário. Dentro desses objetivos eu atingi."

O Brasil não teve representante no ligeiro feminino. Nathália Brígida, que havia sido convocada, foi cortada da equipe por conta de uma lesão nas costas e precisou passar por um procedimento cirúrgico antes do Mundial. 

Três representantes brasileiros no segundo dia
No segundo dia de competição, a seleção terá a dobradinha de Eleudis Valentim e Larissa Pimenta no 52kg, além de Daniel Cargnin no 66kg. 

Eleudis encara a americana Angelica Delgado, na primeira luta, enquanto Larissa, estreante em Mundial Sênior e atual campeã dos Jogos Pan-Americanos, enfrentará Raguib Abdourahman, de Djibouti. Passando dessa fase, Larissa terá um teste de fogo contra a atual campeã mundial Uta Abe, do Japão, uma rodada antes das oitavas-de-final.

Cargnin, atual número 9 no ranking mundial, folga na primeira rodada e espera o vencedor de Sinan Sandal (TUR) x Rodrick Kuku (COD).

Foto: Federação Internacional de Judô

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