Por Bruno Guedes
Quando
a bola rolar nas próximas horas para Rússia e Arábia Saudita, o maior
país do mundo em extensão estará oficialmente em um seleto grupo: Os que
sediaram Olimpíadas e Copa do Mundo, dois maiores eventos esportivos do
planeta.
Rússia sediou as Olimpíadas de Verão com Moscou em 1980 e a de Inverno com Sochi em 2014. Agora, abre suas fronteiras para o futebol em um intervalo de quatro anos. Esta será a quarta vez que um mesmo país organiza ambos os eventos de forma consecutiva. Brasil, México, Alemanha e Estados Unidos foram os outros. E a sexta que recebe os dois Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial de Futebol.
A Rússia garantiu o direito de levar a Copa para a Terra dos Czares em 2010, quando venceu as candidaturas de Bélgica/Holanda, Espanha/Portugal e Inglaterra. À época, FIFA e COI redirecionavam os seus eventos para os países emergentes por diversas razões, como explicamos há duas colunas atrás.
Em 2013 o jornalista português Luis Aguilar escreveu um livro chamado "Jogada Ilegal", que narra como os russos levaram a Copa do Mundo para o território que fica dividido entre dois continentes. Mas o lado escuro era justamente como a FIFA "vendia" esses eventos. E claro, como sabemos atualmente, o Brasil não escapou do escândalo.
Grande potência olímpica, a Rússia (herdeira da URSS) acumula um total de 1750 medalhas, somadas as de Verão e Inverno. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, que tem um total de 2827. Porém, assim como seu rival geopolítico, nunca foi uma superpotência no futebol.
A melhor colocação de uma Seleção Russa foi sob a bandeira da União Soviética, em 1966, onde ficou em quarto lugar. Como Federação Russa mesmo, foi eliminada na primeira fase nas três Copas que disputou: 1994, 2002 e 2014.
Mas a que pese isso, os russos tiveram um dos maiores de todos os tempos. Trata-se do goleiro Lev Yashin. Por seu futebol mais racional e bem trabalhado taticamente, foram chamados de "Cientistas da Bola". Foram campeões das Olimpíadas de 1956 e 1988 (sobre o Brasil, seleção cuja base foi tetracampeã seis anos depois), além de bronze em 1972, 1976 e 1980, e vencedores da primeira Eurocopa, em 1960.
Porém eles pararam nos "Artistas da Bola". Foi a primeira seleção que jogou contra Pelé e Garrincha juntos. Teria sido após essa partida que o ponta, sem conseguir pronunciar o nome dos adversários, passou a chamá-los de "João".
A famosa camisa vermelha com a sigla "CCCP", União Soviética em russo, se tornou um ícone pop ocidental nos tempos modernos. No Brasil, virou uma piada sobre o vareio de bola que tomaram: "Cuidado, Camarada, (com o) Crioulo Pelé".
Rússia sediou as Olimpíadas de Verão com Moscou em 1980 e a de Inverno com Sochi em 2014. Agora, abre suas fronteiras para o futebol em um intervalo de quatro anos. Esta será a quarta vez que um mesmo país organiza ambos os eventos de forma consecutiva. Brasil, México, Alemanha e Estados Unidos foram os outros. E a sexta que recebe os dois Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial de Futebol.
A Rússia garantiu o direito de levar a Copa para a Terra dos Czares em 2010, quando venceu as candidaturas de Bélgica/Holanda, Espanha/Portugal e Inglaterra. À época, FIFA e COI redirecionavam os seus eventos para os países emergentes por diversas razões, como explicamos há duas colunas atrás.
Em 2013 o jornalista português Luis Aguilar escreveu um livro chamado "Jogada Ilegal", que narra como os russos levaram a Copa do Mundo para o território que fica dividido entre dois continentes. Mas o lado escuro era justamente como a FIFA "vendia" esses eventos. E claro, como sabemos atualmente, o Brasil não escapou do escândalo.
E
atualmente voltou a ser debate. No último mês de abril o Comitê
Organizador divulgou um balanço que atualizou para 683 bilhões de rublos
- R$ 38,49 bilhões - o custo com a Copa da Rússia 2018. Este valor é 7%
maior que o informado há pouco mais de um ano.
Assim
como no Brasil e Londres, as maiores preocupações são acerca do
"Legado". A palavra tão polêmica, pelo menos na Rússia, não tem tanto
valor. O país é um dos que mais constrói centros esportivos como os
vistos em Olimpíadas e Copa do Mundo. Entretanto, pouco é utilizado para
incentivar o esporte local, haja vista que o escândalo sobre doping
demoliu o moral dos atletas e financiamentos internacionais.
Grande potência olímpica, a Rússia (herdeira da URSS) acumula um total de 1750 medalhas, somadas as de Verão e Inverno. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, que tem um total de 2827. Porém, assim como seu rival geopolítico, nunca foi uma superpotência no futebol.
A melhor colocação de uma Seleção Russa foi sob a bandeira da União Soviética, em 1966, onde ficou em quarto lugar. Como Federação Russa mesmo, foi eliminada na primeira fase nas três Copas que disputou: 1994, 2002 e 2014.
Mas a que pese isso, os russos tiveram um dos maiores de todos os tempos. Trata-se do goleiro Lev Yashin. Por seu futebol mais racional e bem trabalhado taticamente, foram chamados de "Cientistas da Bola". Foram campeões das Olimpíadas de 1956 e 1988 (sobre o Brasil, seleção cuja base foi tetracampeã seis anos depois), além de bronze em 1972, 1976 e 1980, e vencedores da primeira Eurocopa, em 1960.
Porém eles pararam nos "Artistas da Bola". Foi a primeira seleção que jogou contra Pelé e Garrincha juntos. Teria sido após essa partida que o ponta, sem conseguir pronunciar o nome dos adversários, passou a chamá-los de "João".
A famosa camisa vermelha com a sigla "CCCP", União Soviética em russo, se tornou um ícone pop ocidental nos tempos modernos. No Brasil, virou uma piada sobre o vareio de bola que tomaram: "Cuidado, Camarada, (com o) Crioulo Pelé".
Assim
como aconteceu com o Maracanã, um dos estádios usado em Jogos Olímpicos será usado na Copa.
Trata-se do Estádio Olímpico de Fisht, com capacidade para 40.000
pessoas, inaugurado em 2013. Ao contrário do João Havelange, onde
aconteceram as provas de atletismo da Rio 2016, a ausência de tal
competição proporcionou que fosse usado nas Olimpíadas sem problemas.
Foi palco das cerimônias de abertura e e encerramento dos Jogos
Olímpicos de Inverno e dos Jogos Paralímpicos de Inverno de 2014. Seu
custo foi cerca de US$ 778.7 milhões.
Durante a Copa de 2018 receberá os seguintes jogos:
Portugal X Espanha (Grupo B)
15/jun
Bélgica X Panamá (Grupo G)
18/jun
Alemanha X Suécia (Grupo F)
23/jun
Austrália X Peru (Grupo C)
26/jun
Oitavas de final
30/jun
Quartas de final
07/jul
Sochi
é também a base da Seleção Brasileira para treinos. Os comandados por
Tite terão uma enorme estrutura à disposição. E parte dela foi utilizada
nas Olimpíadas de 2014
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